1 ramo de tomilho;
2 folhas de louro;
10 unidades de pimenta negra;
1 garrafa de vinho Bourgogne ou Malbec;
1 galo ou frango de 1,5 kg;
100g de bacon;
Salsinha picada a gosto.
Para a guarnição:
200g de champignon paris;
100g de cebola baby;
500g de batata;
30g de farinha de trigo;
30g de manteiga mole
o alho-poró, o louro e o tomilho. Adicione pimenta em grão e
vinho tinto e deixe marinar até o dia seguinte.
Refogue na frigideira os pedaços de frango, deixando-os levemente
dourados. Adicione o bacon e os legumes da marinada ao vinho tinto.
Deixe cozinhar por 1h (o galo) ou 30 minutos (o frango).
Retire os pedaços da panela e passe o caldo de cozimento na peneira.
Engrosse com a farinha e a manteiga mole e junte novamente ao frango.
Cozinhe as batatas em uma panela com água, ponha a cenoura e cebola
para guarnição.
Refogue o champignon na frigideira.
Junte a guarnição em cima do preparo e adicione salsinha picada.
branca, embora normalmente a cor escolhida seja a tinta, é um prato
rústico que pode ir do ordinário ao excepcional, dependendo da escolha
dos ingredientes.
Quando o vinho é branco, podemos escoltar o prato com o mesmo
vinho empregado: "Coq au Riesling" com um alsaciano ou "Coq au Chardonnay"
com uma garrafa dessa variedade não vulgarizada pelo excesso de carvalho.
O "Coq au Vin" de manual é aquele elaborado com uma garrafa de um
Borgonha tinto genérico, e por mais gorda que esteja a carteira para evaporar
um "Chambertin Grand Cru", não se precisa de tanto empenho para alcançar
excelência do sabor. Neste caso, acho que os Pinots fazem bonito,
e assim deverá ser com o Gevrey Chambertin e com o Pinot Noir do frio
e úmido Oregon, estado americano que produz vinhos relativamente
semelhantes em estilo aos da Borgonha.
O Rioja Reserva, pela sua maturidade e pelo estilo de elegância em
detrimento de potência do produtor Luis Cañas, deverá também brilhar,
uma vez que esse estufado de galo não deixa de ser um prato muito wine-friendly,
com untuosidade dada pelo toucinho e pelo longo cozimento que traz a gordura
da carne para o molho, rico também em impressões terrosas do tomilho e do louro".
Coq au vin é um prato típico da culinária francesa, feito à base de carne de galo (opcionalmente frango) e vinho. O tipo de vinho varia de região para região e pode ser tinto, branco e até mesmo champagne.
Diz a lenda que o coq au vin (galo no vinho) é uma velha receita da Auvergne, antiga província francesa da época do império romano. Sua origem remonta a Júlio César, que conquistou a Auvergne entre os anos 58 e 51 a.C, durante a campanha da Gália.Conta a história que uma tribo gaulesa estava sitiada pelo exército de César e seu chefe, para debochar, a ele mandou um galo magro, combativo e agressivo como testemunho da determinação dos gauleses. Alguns dias depois, durante uma trégua, o general convidou o chefe da tribo gaulesa para uma refeição em que lhe foi servida uma deliciosa ave banhada de um untuoso molho vermelho. Tendo se deliciado, o gaulês perguntou a César que iguaria era aquela. Ele lhe respondeu que se tratava do seu galo, marinado no vinho e cozido lentamente!Mas foi a Borgonha, terra de comidas deliciosas e vinhos magníficos, que consagrou o coq au vin como uma de suas mais caras especialidades regionais.As enciclopédias culinárias falam pouco do coq au vin, mas sua popularidade internacional é grande. O escritor belga Georges Simenon (1903-89) colaborou bastante para difundi-lo. Ele inclui o prato nas especialidades que a Sra. Maigret fazia para o marido, protagonista de seus romances policiais.O que mais impressiona neste prato são o aroma e o sabor maravilhoso. Já foi preparado com galo velho, que não servia mais como reprodutor e cuja carne só amaciava após demorado cozimento; hoje em dia, usa-se mais frequentemente frango caipira ou galinha.
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