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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Gari – Gengibre em Conserva

Há tempos procuro essa receita e finalmente encontrei uma que é muito simples e dá certo.
Acho maravilhosa, para ter sempre em casa! Vai muito bem com peixes e é super saudável.
Ingredientes:
400 g de gengibre em fatias
1/2 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de vinagre branco
3 colheres (chá) de sal marinho

Modo de Preparo:
Cozinhe o gengibre em água até que ferva.
Deixe escorrer e esfriar. Numa panela, coloque o açúcar, o sal e o vinagre.
Mexa bem e quando ferver, desligue o fogo.
Deixe esfriar.
No vidro, coloque o gengibre e a mistura do vinagre.
Tampe e deixe curtir por 3 dias em temperatura ambiente.
Guarde na geladeira.

Dica: Esta conserva que tradicionalmente acompanha sushis e sashimis, pode também ser servida com carnes grelhadas, frango ou peixes.



O GENGIBRE

O gengibre é uma planta asiática, originária da Ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. É conhecido na Europa desde os tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre.

Possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e sob diversas formas, como: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir uma forma pela outra, nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

Este último é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shooga), feitas com os rizomas jovens, são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

Um pouco de gengibre, todos os dias, aumenta a resistência do corpo e, principalmente, ajuda a remover o colesterol ruim das artérias. Pesquisadores britânicos garantem que a raiz acelera em até 25% o metabolismo, fazendo com que o organismo queime calorias acima do normal. Outra boa notícia: um pedaço do caule fresco ou em conserva previne enjôos que costumam surgir em viagens. Segundo a nutricionista Mariza Banhara, o gengibre pode ser um aliado contra envelhecimento, pois também possuiu efeito antioxidante. Sem contar que ele é eficiente contra gripes, pois aquece e estimula a circulação, ajudando o corpo a se livrar de mucos e catarros. Em relação aos nutrientes, sua contribuição é mínima, porque em geral é ingerido em pequenas quantidades.

Consumo ideal: 1 colher (café) por dia. Em excesso, irrita a mucosa do estômago. Também pode ser tomado cortado em fatias para a infusão de chá.
Como: use a raiz pura, ralada, como chá, tempero (em molhos e assados, por exemplo).
Calorias: 15 em 1 colher de sopa.

Salada de Verdes com Kani e Vinagrete de Morangos


INGREDIENTES

Para a Salada:
200 g de Kani Kama em pedaços
1 colher (chá) de molho de soja (shoyu) light
1 colher (chá) de água
1 colher (café) de raspas de casca de limão
2 xícaras (chá) de alface crespa
2 xícaras(chá) de folhas de espinafre cruas
1 xícara (chá) de ervilhas tortas cozidas
1/2 xícara (chá) de morangos fatiados

Para o Vinagrete de Morangos:
4 morangos
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto
1 colher (sopa) de manjericão fresco
1 colher (chá) de azeite de oliva

Modo de Preparo:
Tempere os Kanis com o molho de soja misturado com a água e as raspas de limão.
Em uma assadeira, arrume as folhas de alface e as folhas de espinafre.
Disponha também as ervilhas, os morangos e o Kani Kama temperado.

VINAGRETE DE MORANGOS
Bata os ingredientes no liquidificador e regue salada na hora de servir.

Rendimento: 4 porcões
Calorias: 65 p/ porção

O que é kani kama?
Em japonês, a palavra kani significa caranguejo e deu origem ao nome do produto porque é aromatizado com extrato ou carne desse crustáceo.
Na década de 70, o Japão começou a industrializar o kani, que rapidamente se tornou popular no mundo inteiro. Tendo como base a receita dos ancestrais, hoje o principal componente do kani é o surimi – massa feita com carne de pescado. Para seu preparo são usados peixes de carne muito branca, provenientes dos mares mais gelados. A carne é moída e lavada em água doce gelada.
Ao surimi são acrescentados extrato de caranguejo ou lagosta e ingredientes como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, sal, vinho de arroz, proteína de broto de feijão e glutamato monossódico. Essa pasta é moldada em finas camadas, que são enroladas até ficarem com 1,5 cm de diâmetro. Em seguida, a massa é tingida com corante alimentício vermelho, embalada em plástico a vácuo, cozida na própria embalagem e cortada dentro do plástico em bastonetes com 7,5 cm e 17 gramas cada. Estão prontos para serem congelados.

O kani kama é alimento rico em proteína, nutriente importante no cardápio diário, pois participa na composição de hormônios e enzimas e é fundamental para a manutenção do organismo. Embora rico em proteína, contém menor quantidade do que os pescados frescos, não podendo substituí-los integralmente. Deve ser comido como uma alternativa.


Na culinária, podem ser servidos em entradas, aperitivos, saladas, sushi, tempurá e coquetéis. É bastante versátil, podendo entrar em diversos tipos de pratos: quentes, frios, crus, temperados com molhos diversos, puros ou misturados em saladas ou pratos quentes.

Drinks de Verão com charme e elegância

São gostosos, cheios de glamour e super refrescantes!


Selecionamos aqui 4 receitas especiais para você preparar em casa e impressionar os amigos.

Strawberry Frozen Marguerita

Ingredientes:
45 ml de tequilla gold

90 ml de Cuervo Margarita Mix
5 morangos congelados ou frescos
2 colheres (bar) de açúcar
½ copo de gelo
1 morango fresco para decoração

Algumas gotas de limão

Modo de Preparo:
Bater com gelo no liquidificador por aproximadamente 45’’ até ficar Frozen.
Servir em taça de margarita decorada com borda de açúcar.

Riviera


Ingredientes:
80 ml de vinho rosé 
20 ml de licor Mandarino
6 cubos pequenos de tangerina
2 cerejas picadas
10 ml de vodca Level

Modo de preparo: em uma taça tipo flûte colocar 2 pedras de gelo e, em seguida, as frutas, o licor, a vodca e o vinho. Misturar bem e decorar com uma cereja.



Bubble Berry

Ingredientes:
100 ml de vinho rosé 
3 amoras
3 morangos em fatias 
3 bolinhas de pitaia vermelha
15 ml de xarope Kaly raspberries 

Modo de preparo: em um copo long drink, colocar gelo e os ingredientes, misturar bem e decorar com frutas.



Silver Melancia Margarita

Ingredientes:

60 ml tequilla silver
30 ml de Grand Marnier
30 ml de suco de melancia
Gelo

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e decore com uma fatia de limão. Sirva em uma taça de Martini gelada e decorada com borda de açúcar e fatia de limão.

A origem dos DRINKS OU COCKTAILS

Quando as pessoas começaram a misturar essas bebidas para criar misturas mais interessantes, é impossível afirmar. Mas a "cultura do cocktail" começou a se refinar e se tornar uma coisa séria na mesma época em que o resto do mundo: no final do século XVIII e início do século XIX, durante a tão faladaRevolução Industrial.
A origem da palavra "cocktail", especificamente, não tem nenhum registro histórico, mas as teorias são tão variadas e absurdas que vale a pena conferir algumas delas:

-As palavras "cock tail" significam, em inglês literal, "rabo de galo". Dizem que antigamente as pessoas enfeitavam os copos de bebidas misturadas com uma pena arrancada do rabo de um galo.
-A palavra francesa para "casca de ovo" é "coquetel". Dizem que um médico francês, que atendia seus pacientes americanos de Nova Orleans com um bitters medicinal que ele mesmo fabricava, servia a bebida em uma casca de ovo. Seus pacientes, não conseguindo pronunciar "coquetel" corretamente, teriam anglicanizado a palavra para "cocktail".
-A palavra "cocktail" pode ser uma derivação do nome de uma deusa asteca chamada Xochitl. Havia uma princesa mexicana chamadaXochitl que servia bebidas aos turistas americanos.
-Outro teoria diz que "cock tail" era o apelido dado pelos ingleses da era vitoriana às prostitutas, e teria sido usada então para descrever as bebidas que os americanos faziam adicionando "impurezas" ao tradicional gin britânico, "prostituindo" a bebida com misturas.

A palavra "cocktail", que é como os americanos costumam se referir ao que nós chamamos de drinks, já era encontrada em uma revista estadunidense de1803. Em um editorial da revista Farmer's Cabinet (Amherst, New Hampshire, 28 de Abril de 1803), um festeiro se recuperava de uma ressaca às 11 da manhã:

"Drank a glass of cocktail — excellent for the head ... Call'd at the Doct's. found Burnham — he looked very wise — drank another glass of cocktail."(Bebi um copo de cocktail - excelente para a cabeça ... Chamei o Doutor. Encontrei Burnham - ele parecia muito sábio - bebi outro copo de cocktail.)

Categorias dos drinks

Em função da dosagem alcoólica, tamanho e temperatura dos cocktails, convencionou-se dividi-los em Short Drinks, Long Drinks, Hot Drinks.

Short drinks são bebidas servidas em copos pequenos, podendo ser aperitivos ou digestivos, variando conforme sua receita. Exemplos: Dry Martini, Margarita, Manhattan, Alexander, Rusty Nail.

Long Drinks são bebidas servidas com copos grandes, tendo geralmente em sua composição um destilado misturado a licores, sucos de frutas, refrigerantes e águas gaseificadas com muito gelo. Exemplos: Horses Neck, Tom Collins, Screw Driver, Gin Tônica.

Hot Drinks são bebidas servidas em copos especiais, tendo como finalidade principal, aquecer o corpo. São bebidas apropriadas para dias mais frios. Exemplos: Irish Coffee, Ron Grog, Hot Egg Nog.

DICAS PRECIOSAS PARA A PREPARAÇÃO DOS SEUS DRINKS

- Jamais misture dois destilados, o sabor pode até agradar, mas um poderá anular o outro.

- Jamais use espumante, águas gaseificadas ou refrigerantes na coqueteleira. Misture sempre depois.

- Jamais misture numa composição mais de cinco bebidas.

- Sucos de laranja e limão devem ser sempre frescos.

- Somente use produtos de qualidade em suas misturas. “Cocktails” são bebidas de aroma e sabor muito delicados.

- Decorações devem ser complementos. Mais importantes são o aroma e o sabor.

- Em cocktails servidos somente gelados, os copos devem ser gelados previamente.

- Todos os cocktails devem ser servidos imediatamente depois de preparados.

- Quando o número de convidados for grande, prepare antecipadamente rodelas e cascas de limões para decoração.

- Tenha sempre à mão, amendoins salgados, castanhas, batatas chips e pipocas para acompanhar suas bebidas.

- Mulheres normalmente preferem bebidas suaves, os homens preferem mais encorpadas, mas há exceções à regra.

- O gelo utilizado na preparação deverá ser feito com água mineral ou comprado fora. Nunca use água da torneira para fazê-lo, o cloro poderá comprometer o sabor da sua bebida.

- Para caipirinhas e certos tipos de cocktails usar gelo quebrado.

- Tenha sempre à mão club soda, água com gás, e refrigerantes para as suas misturas.

- Destilados e licores depois de abertos devem ficar bem fechados e em pé. Os licores cremosos devem ser mantidos na geladeira, bem como alguns destilados e vinhos brancos aperitivos, após abertos.

- Finalmente o mais importante: sirva bebidas certas, nos momentos certos. Aperitivos antes, digestivos após e os long drinks jamais durante refeições.

- E não esquecer, um bom serviço de bebidas poderá muitas vezes corrigir possíveis imperfeições no cardápio. ;)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Comidas de Yemanjá - 02 de Fevereiro

Yemanjá, cujo nome deriva de Yeye oman ejá, "Mãe cujos filhos são peixes", é o Orixá dos Egbás, uma nação yorubá estabelecida outrora na região onde passa o rio Yemanjá, e obrigada a emigrar para o oeste, por causa da guerra entre nações.

Yemanjá teria sido filha de Olokun, deusa do mar. Seu Axé é constituído por pedras marinhas e conchas, guardadas numa sopeira de porcelana azul. Considerada a mãe dos outros Orixás, tem o aspecto de uma matrona , de seios enormes, símbolo da maternidade fecunda e nutritiva.

Na Bahia, ela é sincretizada com Nossa Senhora da Imaculada Conceição, festejada no dia 8 de dezembro. Ela é mais ligada às águas salgadas do mar que às águas doces dos rios, que é domínio de Oxun. Curiosamente, é no dia 2 de fevereiro, data da festa de Nossa Senhora das Candeias, sincretizada com Oxun, que se organiza um solene presente para Yemanjá. O que mostra que o sincretismo não é de uma rigidez absoluta.

A festa do dia 2 de fevereiro, uma das mais populares do ano, atrai à praia do Rio Vermelho, uma multidão imensa de fiéis, que vêm trazer presentes para a Rainha do Mar. Flores, perfumes e outros presentes agradáveis à uma mulher bonita, além de pedidos e súplicas, enchem as cestas, que são levadas por embarcações para alto mar, onde são depositadas sobre as ondas.

Yemanjá é considerada a mãe dos outros Orixás, tem o aspecto de uma matrona, de seios enormes, símbolo da maternidade fecunda e nutritiva, e as mães são as autoridades supremas das Cozinhas Afetivas. Mães são as provedoras maiores da nutrição, e a mãe Yemanjá, Rainha do Mar, tem suas comidas afetivas para seus filhos fiéis.



 
E pra quem quiser comemorar o dia de Yemanjá, que tal conhecer seus pratos preferidos para homenageá-la?

CUSCUZ DE YEMANJÁ
 
Ingredientes:

1 cebola grande picada
2 dentes alho amassados
4 tomates picados
Azeite de oliva
1 lata de sardinha (limpar a sardinha se preferir)
Temperos a gosto (salsinha, cebolinha, pimenta vermelha e o que mais desejar)
1 ovo cozido em rodelas
1 vidro de palmito
1 lata de milho em conserva
1 lata de ervilha em conserva
1½ xícara de farinha de milho em flocos

Para Decorar:
1 ovo cozido em rodelas
Azeitonas sem caroço
E o que mais desejar (pedaços de sardinha, camarão, etc)

Modo de Preparo:
Refogar a cebola e o alho no azeite de oliva;
Acrescentar o tomate e depois a sardinha, mexer;
Acrescentar 3 copos grandes de água e levar a fervura;
Acrescentar os temperos a gosto, 1 ovo cozido em rodelas, o palmito, a ervilha e o milho;
Misturar bem e acrescentar lentamente 1½ xicara de farinha de milho em flocos;
Mexer bem sem parar até soltar da panela;
Untar uma forma com azeite de oliva;
No fundo e nas laterais da forma espalhar os ingredientes da decoração;
Transferir a massa do cuscuz para a forma já untada e decorada, pressionando para compactar a massa;
Deixe esfriar e desenformar.

MOQUECA DE SIRI

 
INGREDIENTES:  
200 g de carne de siri
Cebola, tomate, coentro, e sal a gosto
Suco de 1 limão
Azeite de dendê
½ xícara de leite de coco
Farinha de mandioca para o pirão

MODO DE PREPARO:
Refogar os temperos no azeite de dendê;
Acrescentar o suco de limão;
Juntar o siri e cozinhar;
No fim, juntar o leite de coco e apurar o caldo;
Tirar a carne e fazer o pirão com o caldo, usando a farinha de mandioca.

E as sobremesas...

ARROZ DE LEITE 

 
INGREDIENTES:
½ xícara de arroz
½ xícara de leite de coco
Sal a gosto

MODO DE PREPARO:
Cozinhar o arroz em água e sal;
Juntar o leite de coco;
Bater para fazer uma papa e deixar secar bem no fogo;
Transfira para uma fôrma de pudim molhada;
Deixe esfriar e desenforme;
Pode ser servido como prato salgado ou como doce regado com mel.

CANJICA DE IEMANJÁ
 
INGREDIENTES:
100 g de milho de canjica
1 xícara de leite
1/3 de xícara de açúcar
1 mamão miúdo (maduro e firme)
Mel a gosto

MODO DE PREPARO:
Cozinhar a canjica, deixando secar;
Juntar o leite e o açúcar e deixar apurar mais um pouco;
Cortar o mamão ao meio, tirar as sementes, encher com canjica e regar com mel.

MANJAR
 
INGREDIENTES:
2 colheres sopa de Maizena
½ xícara de leite de coco
1 xícara de leite
¼ de xícara de açúcar
Raspa de laranja

MODO DE PREPARO: 
Dissolver a Maizena no leite frio;
Juntar os outros ingredientes e levar ao fogo, mexendo até engrossar;
Transfira para uma fôrma de pudim molhada;
Deixe esfriar e desenforme.



LENDAS SOBRE YEMANJÁ
 
Quando Obatalá e Odudua se casaram, tiveram dois filhos: Iemanjá (o mar) e Aganju (a terra). Os irmãos se casaram e tiveram um filho, Orungã (o ar). Quando cresceu, Orungã se apaixonou pela mãe. Um dia, aproveitando a ausência do pai, tentou violentá-la. Iemanjá conseguiu escapar e fugiu pelos campos. Quando Orungã já a alcançava, ela caiu ao chão e morreu. Então seu corpo começou a crescer até que seus seios se romperam e deles saíram dois grandes rios, que formaram os mares; e do ventre saíram os Orixás que governam as 16 direcões do mundo: Exu, Ogum, Xangô, Iansã, Ossain, Oxossi, Obá, Oxum, Dadá, Olocum, Oloxá, Okô, Okê, Ajê Xalugá, Orum e Oxu.
Iemanjá teve muitos problemas com os filhos. Ossain, o mago, saiu de casa muito jovem e foi viver na mata virgem estudando as plantas. Contra os conselhos da mãe, Oxossi bebeu uma poção dada por Ossain e, enfeitiçado, foi viver com ele no mato. Passado o efeito da poção, ele voltou para casa mas Iemanjá, irritada, expulsou-o. Então Ogum a censurou por tratar mal o irmão. Desesperada por estar em conflito com os três filhos, Iemanjá chorou tanto que se derreteu e formou um rio que correu para o mar.
Yemanjá seria a filha de Olokum, deus (em Benin e em Lagos) ou deusa (em Ifé) do mar. Foi casada pela primeira vez com Orunmyila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Oduduá, Rei de Ifé, com quem teve dez filhos, que se tornaram Orixás. De tanto amamentar seus filhos, seus seios ficaram enormes. Esta foi a origem dos desentendimentos com o marido. Embora ela já o houvesse prevenido, dizendo-lhe que jamais toleraria que ele ridicularizasse os seus seios, uma noite o marido, que havia se embriagado com vinho de palma, não mais podendo controlar suas palavras, fez comentários sobre seus seios voluminosos. Tomada de cólera, Yemanjá fugiu em direção ao oeste, o "escurecer da terra". Olokun lhe havia dado outrora, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não-se-sabe-jamais-o-que-pode-acontecer-amanhã". E assim Yemanjá foi instalar-se à oeste de Abeokutá, alusão à migração dos Egbás. Olofin-Oduduá lançou seu exército à procura de Yemanjá. Esta, cercada, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o mar, lugar de residência de Olokun.
Iemanjá foi casada com Okere. Como o marido a maltratava, ela resolveu fugir para a casa do pai Olokum. Okere mandou um exército atrás dela mas, quando estava sendo alcançada, Iemanjá se transformou num rio para correr mais depressa. Mais adiante, Okere a alcançou e pediu que voltasse; como Iemanjá não atendeu, ele se transformou numa montanha, barrando sua passagem. Então Iemanjá pediu ajuda a Xangô; o Orixá do fogo juntou muitas nuvens e, com um raio, provocou uma grande chuva, que encheu o rio; com outro raio, partiu a montanha em duas e Iemanjá pôde correr para o mar.

E para finalizar, uma linda oração


ORAÇÃO PARA IEMANJÁ

‘Vós que governais as águas, derramai por sobre a humanidade a vossa proteção, fazendo assim Divina Mãe, uma descarga em seus corpos materiais, limpando suas almas e incutindo em seus corações o respeito e a veneração devida a essa força da natureza que simbolizais.

Fluidificai nossos espíritos e despertai nossa matéria de todas as impurezas que hajam adquirido. Permiti que vossas falanges nos protejam e amparem, assim o fazendo com toda a humanidade, nossa irmã. Salve Iemanjá, Rainha dos mares.’

Livro: IEMANJÁ – Autor: J. EDSON ORPHANAKE

Gostinho de BRIGADEIRO DE LUXO!!!

Quem também ama brigadeiro não pode deixar de assistir o vídeo sobre o assunto, postado mais abaixo. Quem dá as dicas é a especialista no assunto, Juliana Motter, criadora e proprietária da Maria Brigadeiro.

Depois de anos tentando explicar que fazia o doce por hobby, Juliana Motter abriu um ateliê com mais de 40 receitas de brigadeiro – do branco ao com flor de sal.
Formada em jornalismo e gastronomia, Juliana sempre se interessou em descobrir novos sabores, provar novas receitas. Chocólatra, como se autodenomina, desde pequena fazia seus próprios brigadeiros de panela. "Não gostava dos comprados, e aí minha mãe falava: 'Se você não gosta, tem que aprender a fazer o seu!', então com 6 anos me aventurei", conta. Desde então, passou a fazê-los por hobby, anotando receitas novas. Na adolescência, sempre dava de presente em aniversários.
O charmoso atelier, localizado na Zona Oeste de São Paulo, nasceu de forma despretensiosa. Em meio ao fechamento da edição da revista que trabalhava, a doceira eventual preparou cinco diferentes versões de brigadeiro para o aniversário do filho de uma amiga. Os convidados ficaram impressionados com diversidade e o requinte dos doces. Quando a quinta pessoa perguntou se ela os vendia, a jornalista, brincando, confirmou. Um dia depois, no trabalho, ela recebeu uma ligação com o pedido de sua primeira encomenda: 1000 docinhos e o prazo de uma semana para entregá-los. Instinto e vergonha de dizer que tudo não passava de um gracejo fizeram com que Juliana aceitasse o desafio. Desde então os pedidos se multiplicaram. “As pessoas achavam que eu estava maluca de largar o emprego em que tinha acabado de ser promovida para fazer brigadeiros”, relembra.

Assista aqui o vídeo e delicie-se!

Além de, é lógico, bater um desejo enorme de comer o docinho, há quem vai, depois de ver o vídeo, se empolgar em começar a fazer para presentear e vender, garanto! ;)

Ela já lançou um livro sobre o nosso amado docinho brasileiro: "O livro do brigadeiro" de Juliana Motter - Editora Panda Books.

Irresistível, não é mesmo?

Agora mãos à obra!!! Que tal seguir algumas receitinhas da Juliana?

Esperamos que tenham gostado! ;)
Beijinhos de brigadeiro.
Web site da Maria Brigadeiro: http://www.mariabrigadeiro.com.br/index.htm


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Carne Seca com Quiabo

Ingredientes:

400g de carne de sol (charque) dessalgado e picadinho
700 g de quiabo
50ml de azeite de oliva
4 dentes de alho espremidos
1 cebola média picada
100g de tomate picado
1/2 maço de cheiro verde
pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto
300ml de água

Modo de preparo:

No dia anterior, dessalgue a carne de sol, deixando de molho e trocando a água.
Numa panela coloque o azeite, alho e a cebola, refogue, acrescente a carne de sol cortadinha e o tomate picado e o cheiro verde, o resto dos temperos e refogue bem a carne e acrescente a água. Deixe cozinhar um pouco.

Separado, antes de refogar o quiabo, ferva 1 litro de água com suco de 1 limão(ou vinagre) e afervente o quiabo(tirando as pontinhas dos 2 lados) por 3 minutos, para tirar a baba. Escorra e utilize na receita.
Nota: Outra maneira de tirar a baba, ainda mais rápida e fácil, é fritar o quiabo em pedacinhos(rodelas), em um fio de azeite, por cerca de dois a três minutos.

Retire o quiabo, corte e junte a carne e deixe cozinhar por 10 minutos.
Sirva a seguir, quentinho, acompanhado de arroz.

E uma ideia bacana, um prato que fica gostosíssimo:

Essa mesma receita acima pode ser usada para um escondidinho! Este pode ser preparado com puré de batata, de aipim ou de abóbora e o recheio é o quiabo com carne seca. Fica ótimo e é bem prático por ser um prato único. ;)

Outra sugestão usando essa mesma receita: 
Servir esse "recheio" de quiabo e carne seca dentro de uma moranga grande ou em pequenas, individualmente(como entradinha), do mesmo jeito que se faz com o camarão na moranga. ;)


Harmonização do vinho com o prato: Tintos jovens - Cabernet ou Merlot da Serra Gaúcha.

Mais sobre o QUIABO
 
O quiabo é um vegetal de cor verde e formato alongado e fino.
Cada 100 gramas de quiabo possui, aproximadamente, 35 calorias. Portanto, é um alimento de baixo nível calórico!!!
Segundo dados, em 100 gramas de quiabo estão agrupados 850 U.I. de vitamina A; 130 mcg de vitamina B1 (Tiamina); 75 mcg de vitamina B2 (Riboflavina); 0,70 mg de Vitamina B5 (Niacina) e 25,80 mg de ácido ascórbico. Além disso, contém 40,00% calorias (em 100 gramas); 89,60% de água; 7,40 % de hidratos de carbono; 1,80% de proteínas; 0,20% de gorduras e 1,00% de sais.
Se por um lado a vitamina A exerce as funções já mencionadas, além de proteger o fígado, a vitamina B1 é decisiva para o bom funcionamento do sistema nervoso, a vitamina B2 é importante para o crescimento, principalmente na adolescência.

Além de todos estes nutrientes presentes no quiabo, ele também é conhecido por conter propriedades medicinais. Ele é anti-helmíntico, antiparasitário, demulcente e indicado como tratamento de várias enfermidades como diarreia, verminoses, disenteria, inflamações e irritação do estômago, rins e intestino. 
Uma vez que a natureza oferece tudo de que o homem necessita, o quiabo tem também outras vantagens terapêuticas. Ele é “laxante mecânico”, sendo indicado para casos de pneumonia, bronquite etc, quando ‘‘empregam-se cataplasmas de folhas cozidas’’, acompanhado de chá de flores ou frutos que deve ser tomado a gosto.

De origem africana, o quiabeiro é atualmente cultivado em várias regiões tropicais, subtropicais e regiões temperadas do mundo, por conter frutos comestíveis saborosos e cheio de nutrientes. No Brasil, ele foi introduzido com o comércio de escravos e é cultivado em todas as regiões, principalmente na região sudeste, com destaque para o Estado de São Paulo (Araçatuba e Campinas), que é o maior produtor do país.Presente na alimentação de muitos brasileiros, principalmente na dos baianos e mineiros, e, apreciado na culinária de várias culturas do mundo, o quiabo é consumido de variadas maneiras, tais como crus(quando os frutos são pequenos, menores que 5 cm de comprimento) em saladas, refogados, cozidos, assados, grelhados e como ingrediente de diversas receitas.Tradicionalmente utilizado no preparo de pratos típicos como frango com quiabo, caruru e com costelinha de porco, o quiabo também é saboroso no preparo de saladas frias com tomate, pimentão e cheiro verde.

Conservação e dicas 
O período de safra é de dezembro a março. Porém, pode ser encontrado em todos os meses do ano.
Esse legume é bom para o consumo quando é tenro, bem cheio e firme, e sua ponta se quebra com facilidade quando a ponta apenas dobrar, é sinal que o legume já está murcho ou muito fibroso. O quiabo também não deve estar muito deformado ou manchado. Quanto à cor, deve-se preferir os verdes-claros, pois uma cor amarelada indica que estão maduros demais; quando verdes, bem escuros, é sinal de que ainda não estão amadurecidos o suficiente. Para quatro pessoas, a quantidade a comprar é de aproximadamente 400 g.
Na hora da compra, é aconselhável optar por frutos firmes, sem manchas e com comprimento menor que 12 cm. Além disso, deve-se consumir o fruto rapidamente, pois o mesmo pode ficar murcho e escurecer em seguida. 
Para conservar os quiabos por mais tempo após serem comprados, recomenda-se guardá-los em sacos plásticos e colocá-los na parte inferior da geladeira. Assim, o quiabo pode ser consumido em até uma semana. É importante ao prepará-lo, lavá-lo devidamente, para eliminar sujeiras e possíveis parasitas impregnados em sua casca. Para as pessoas que desejam remover a sua baba característica, uma dica é fritar os quiabos e pingar algumas gotinhas de limão.
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