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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Bolinho de Chuva


Ingredientes:
3 ovos
3/4 xícara (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
1/2 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
óleo de canola para fritar
açúcar e canela em pó para polvilhar



Modo de Preparo:
Bater os ovos, a manteiga, o açúcar e o sal. Acrescentar a farinha, o leite, a baunilha e mexer. Colocar o fermento e mexer novamente. A mistura precisa estar bem solta, para “cair” da colher, na hora de fritar. Aquecer o óleo e fritar (deixando a massa “cair” da colher, dentro do óleo). 
Coloque os bolinhas numa travessa com papel toalha para "chupar" o excesso de óleo.
Polvilhar açúcar refinado com canela para servir(opcional).


Bolinho de chuva é uma especialidade típica tanto em Portugal como no Brasil.

Devido à facilidade na sua confecção, os bolinhos de chuva são servidos regularmente no Brasil e, em Portugal, onde a massa apresenta paladar próximo ao da massa da Bola de Berlim (conhecida no Brasil como sonho), e é mais usado no Natal.
Em sua versão original, no final do século XVIII, a receita do Bolinho era feita com mandioca ou cará. O trigo era pouco, caro, vinha de Portugal, e raras eram as receitas com a “Farinha do Reino”. Em compensação, o bolinho era feito com muitos ovos, açúcar, leite, frito em gordura de porco e levava muito da intimidade revelada em nomes carinhosos como Quero Mais, Quero Quero, Desmamados. Nunca teve a pretensão de ser doce de Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas moldadas durante horas por mãos finas e delicadas. Sua vocação sempre foi o sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com açúcar e canela perfumada. Descontraídos, afetivos, leves, por muito tempo foram a comida do entrudo, (o carnaval de então). Eram chamados de Filós de Carnaval, assim, com sotaque português. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso, alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra.
Muitas escravas saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita, homenagem que atravessou os séculos: ainda se encontram cadernos de receitas onde ele é chamado de Bolinhos da Negra Ambrósia ou da Negra Marcionila. Se não mereceu as compoteiras de cristal das sinhazinhas, teve seu lugar de honra nos tabuleiros, forma de ganhar a vida adotada por muitas cozinheiras recém-libertas.
Os tempos novos eram marcados pelos grandes tabuleiros montados nas esquinas e nas praças das cidades. Neles o bolinho era vendido em tamanho maior, enrolado em folhas de bananeira, quentinho, gostoso e muitas vezes recheado com doce de leite ou cocada mole. Logo ganhou o nome de Bolinho de Negra Forra, Bolinho de Estudante e, quando era de tamanho avantajado, chamavam-no Mata a Fome.
A mais famosa entre as autoras do Bolinho foi sem dúvida criada por Monteiro Lobato:
Não há episódio entre as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo que não termine com Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os Bolinhos de Tia Nastácia. Quem não lembra da emocionante aventura do labirinto e do Minotauro que prova o bolinho e fica com os olhos brilhantes? “Pegou outro e outro e outro e comeu a peneirada inteira”. Depois desse dia tia Nastácia não parou mais de fazer os bolinhos que o monstro ia comendo sem pausa. “Acabou completamente manso, esqueceu até a mania de comer gente”. “Pois é, foi o bolinho que me salvou”, suspira Tia Nastácia ao ser libertada do labirinto pela astúcia da Emília.
Numa tarde do século XX, alguém lhe deu o nome de Bolinho de Chuva, lembrando a alegria que trazia às crianças nas horas em que não podiam correr ou brincar nos quintais por causa do tempo chuvoso. E desde então o nome ficou definitivamente ligado à sua receita.



Canjica


Ingredientes:
1 e ½ lata de leite condensado
½ quilo de milho de canjica branco
250 gramas de amendoim(opcional)
10 gramas de coco ralado
200 ml de leite de coco
1 e ½ litro de leite

canela para polvinhar
baunilha
1 pitadinha de sal


Modo de Preparo:


Colocar o milho para cozinhar na água, fora da panela de pressão, 
para não perder o sabor. 
Quando o milho estiver cozido, acrescentar os outros ingredientes, 
aos poucos: o leite, o coco ralado, o amendoim, o leite condensado
e o leite de coco. 
Por último, uma pitadinha de sal. Mexer até engrossar.
Sirva quente ou frio com canela polvilhada.



Origem da Canjica:
Um dos mais famosos pratos juninos derivados do milho é a canjica. Essa era a sobremesa preferida após o jantar ou a ceia na época da chegada da corte portuguesa ao Brasil, no século XIX. Era comum encontrar canjica temperada com canela na mesa da população da cidade do Rio de Janeiro, então capital.
Quanto à origem do nome “canjica”, pesquisadores se dividem em duas hipóteses. Alguns afirmam que sua origem remonta à África, sendo originalmente chamada de kanjika, palavra do quimbundo africano, língua falada pela tribos dos bantos de Angola. Outros pesquisadores afirmam que o nome canjica vem de Kanji, expressão malaiala (língua de Malabar, na Ásia) que significa “arroz com água”.

Doce de Abóbora com Coco



Ingredientes:
  • 2kg de abóbora
  • 1 xícara de água
  • 1kg de açúcar
  • 1 coco ralado
  • canela e cravo a gosto
Modo de fazer:
Descasque a abóbora e corte em pedaços. Ponha numa panela grande e leve ao fogo baixo com a água, até que esteja bem macia. Junte o açúcar, a canela em pau e os cravos e deixe cozinhar em fogo brando, mexendo sempre até desprender da panela. Acrescente o coco ralado e cozinhe por mais uns 30 minutos, mexendo de vez em quando. Deixe esfriar e sirva em compoteira.

Arroz doce


Ingredientes:
1 xícara de arroz
raspas de casca de limão
1 lata de leite condensado
1 e ½ litros de leite
canela para polvilhar



Modo de Preparo:
Numa panela grande,misturar o arroz, a água e a casca de limão e levar para ferver. 
Deixar em fogo baixo, até que fique cozido.
Juntar o leite condensado, mexer bem e retirar do fogo. 
Polvilhar canela por cima.


Arroz-doce é um doce típico, popular em Portugal, em São Tomé e Principe e no Brasil consistindo de arroz e leite condensado. Normalmente é um cozido ao leite, mas também pode ser feito com água.

Pé-de-Moleque


Quando meu maridão decide fazer essa receita, ninguém aqui em casa resiste! É de comer rezando!

Ingredientes:

- 1 lata de leite condensado,
- 1 xícara (chá) de açúcar,
- 1 xícara (chá) de leite,
- 1 xícara (chá) de amendoim torrado e sem pele,
- manteiga para untar.


MODO DE PREPARO:

Coloque o leite condensado numa panela funda, acrescente o açúcar, o leite e misture bem. 

Leve ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela (por 10 minutos). 

Acrescente o amendoim, misture bem e retire do fogo. Bata com uma colher de pau, até que a massa fique opaca. 

Despeje a mistura no mármore untado, passe o rolo também untado por cima alisando a superfície e deixando-a na espessura desejada. Depois de bem fria, corte em losangos ou quadrados.

Sobre o doce:
A origem do nome vem das brincadeiras das crianças que ficavam 
brincando à beira do fogão enquanto as doceiras mexiam o taxo.
Pé-de-moleque é o nome pelo qual são chamados três tipos diferentes de doces tradicionais em diferentes regiões do Brasil.
Nas regiões sul e sudeste, o pé-de-moleque é um doce bastante relacionado às culturas caipira e açoriana.
A fabricação tradicional do doce é através da mistura de amendoins torrados e moídos que são posteriormente misturados a uma rapadura previamente derretida. A mistura é lentamente batida em fogo brando até atingir o ponto prévio à cristalização e rapidamente a mistura deve ser distribuída sobre uma superfície lisa e fria de pedra. A utilização de um tacho de cobre é desejável. Depois de resfriado o doce adquire a consistência macia que é característica do processo tradicional por incorporar o óleo do próprio amendoim macerado. Alguns grãos inteiros podem ser acrescentados à mistura.
Tal processo artesanal foi posteriormente substituído por outros similares, mais simples, ao se misturar açúcar derretido aos amendoins torrados de modo a obter um pé-de-moleque bastante rígido (igualmente popular). Assim se pôde manufaturar o doce em maior escala mantendo um padrão industrial.
O pé-de-moleque tradicional ainda pode ser facilmente encontrado nas menores cidades do interior do país. Deve ser diferenciado de outros doces similares mas que não usam os mesmos ingredientes ou métodos tradicionais como a paçoca doce (que não é cozida), o gibi, o doce de leite com amendoim, o pé-de-moleque branco (que utiliza bicarbonato de sódio) etc.
A cidade de Piranguinho no sul do estado de Minas Gerais é famosa pela produção artesanal do tradicional pé-de-moleque mineiro.
Em O dialeto caipira, de Amadeu Amaral, há referência ao pé-de-muleque.
Em Portugal, este pé-de-moleque é conhecido como nogat.
Na região nordeste, como em Pernambuco e Alagoas, o pé-de-moleque é um bolo que faz parte da culinária junina. Ele é feito de massa de macaxeira acrescido de outros ingredientes como cafécastanhacravoerva-doce entre outros. Este pé-de-moleque é preparado com massa puba (massa de macaxeira que passou pelo processo de fermentação), açúcar, ovos, manteiga ou margarina, coco ralado e leite. Após serem misturados todos os ingredientes, a massa é colocada em porções geralmente ao comprido e enrolada na folha verde da bananeira, e em seguida é assada no forno.

Doce de Leite


Ingredientes:

- 5 litros de leite

- 1 quilo de açúcar

- Canela em pau

- 1 pitada de bicarbonato

- 1 pitada de sal.

Modo de Preparo:

Levar o leite com a canela ao fogo para ferver. Deixar amarelar. Acrescentar o açúcar, a pitada de bicarbonato e sal e mexer com uma colher de pau até engrossar. Servir em compoteira.

Origem do Doce de Leite:

A origem do doce de leite é incerta, mas está ligada à rápida expansão na produção de sacarose de cana-de-açúcar nas ilhas ibéricas atlânticas, no século XV, e no BrasilAmérica Central e Antilhas a partir do século XVI e à possibilidade de seu uso para preservação do leite. Como primeiro edulcorante de produção em grande escala, o açúcar da cana passa a ser usado na conservação de vários produtos orgânicos, inclusive o leite de vaca ou de cabra, dando origem a produtos similares ao doce de leite atual, pastoso ou sólido, em toda a América Latina e em determinadas localidades ibéricas.
Na Argentina existe um relato popular e lendario que data a sua invenção em 1829. Nessa época estava prestes a assinar um tratado de paz entre o governador Juan Manuel de Rosas e o seu inimigo político Juan Lavalle numa fazenda do governador na localidade de Cañuelas, na perifería de Buenos Aires. Lavalle foi o primeiro a chegar e, cansado, deitou-se na cama de Rosas, ficando dormido. A criada de Rosas, enquanto fervía o leite com açucar (preparação conhecida nessa época como 'lechada') para acompanhar o chá da tarde, encontrou-se com Lavalle dormindo na cama do patrão. Ela considerou uma insolência e foi avisar os guardas.
Pouco tempo mais tarde chegou Rosas, quem não ficou chateado com Lavalle e pediu à criada o chá com leite. Ésta lembrou nesse momento que tinha abandonado o leite com açucar ao fogo, deixando esquentar durante muito tempo. Ao regresar, a criada encontrou uma sustancia espessa e amarronada. Seu sabor agradou Rosas e contam que compartilhou o doce com Lavalle enquanto discutiam os pontos do tratado, dando assim origem acidental ao doce de leite. É uma estória simpatica, não há nada que comprove isso.
As variações mais comuns são a pastosa e a sólida (que pode ser cortada em barras ou pedaços), que se diferenciam por sua consistência.
No Brasil, o doce é produzido em escala industrial por todas as empresas beneficiadoras de laticínios. A produção artesanal é comercializada por pequenas marcas (principalmente no estado de Minas Gerais). Na Argentina, as marcas mais populares sãoLa Serenísima e Gándara. Já na Venezuela, o doce é tradicionalmente feito na cidade de Coro, onde é vendido puro ou com chocolate (dulce de leche con chocolate). No Uruguay, pais produtor de excelentes laticínios, as marcas tradicionais são oConaproleLa PataiaLos NietitosRicolesoMajarClaldy, entre outros.
No México, ele é chamado de cajeta por associação às pequenas caixas de madeira nas quais o doce é vendido. Nesse país, o doce é feito com metade de leite de vaca e metade de leite de cabra.
Recentemente, o doce de leite ganhou popularidade nos EUA, graças ao lançamento de um sorvete de doce de leite pela empresa Häagen-Dazs em 1997. É o terceiro sabor mais vendido pela empresa, atrás apenas de baunilha e de Fudge Ripple.
Na França, a confiture de lait é também muito popular, espacialmente na região Normandia. Pode ser aromatizada com avelinas ou chocolate.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Pudim de Milho Verde da Vó Hercília

Com esse delicioso pudim de milho volto à infância e relembro dos maravilhosos momentos na casa da minha doce avó Hercília. Uma avó inesquecível e uma cozinheira e tanto! Dentre as delícias que preparava, está esta receita que aqui compartilho com vocês.
Ingredientes:
4 ovos
50 g coco ralado
1 xícara de trigo
1 lata de milho verde escorrido ou 3 espigas cozidas raladas
1 xícara de açúcar
250 ml de leite 
200 ml de leite de coco(1 garrafinha)
1 lata de leite condensado
*essência de baunilha(opcional)


Modo de Preparo:


No liquidificador, bata primeiro os ovos, depois acrescente o milho e bata muito bem.
Adicione o açúcar, o trigo, o leite, o leite de coco, o coco e o leite condensado.
Bata tudo muito bem, por mais ou menos 5 minutos.


Caramelizar uma forma média com furo no meio com 2 xícaras de açúcar e 1 xícara de água.


Despeje o pudim na a forma caramelizada, cubra com papel alumínio e leve ao fogo em banho-maria por 40 minutos.
Quando você espetar um garfo e o garfo sair seco e limpo, está no ponto.
É só deixar esfriar, desenformar, gelar e servir!
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