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domingo, 25 de maio de 2008

Palha Italiana - Tradicional


Ingredientes

Ingredientes:
2 latas de leite condensado
1 xícara (chá) de achocolatado
1 xícara de manteiga ou margarina
500 g de bolacha de leite ou de amido de milho
açúcar refinado peneirado para acabamento

Modo de Preparo:

Coloque todo o leite condensado, o achocolatado e a manteiga em uma panela e leve ao fogo, mexendo sempre.
Quando ferver e engrossar um pouco, retirar do fogo, juntar as bolachas refiladas como “palha”, misturando bem. Colocar em forma ou refratário untado com pouca manteiga. Quando frio, cortar em pedaços iguais, passar por açúcar refinado e embalar a gosto.


Dicas para variações:
Misturar ao creme pronto uma das opções:
pasta de amendoim, amendoim quebrado, nozes, avelãs, amêndoas, caju ou castanha-do-pará a gosto.
Banhar em chocolate.

OBS: Você pode usar a imaginação e criar mil e uma maneiras diferentes de servir este doce, sendo, inclusive, uma ótima idéia para um docinha para festas e casamentos, como no modelo abaixo.


Música de fundo: "Pão Doce" - Adriana Calcanhoto
Para acompanhar, um bom espumante fica perfeito!





sexta-feira, 23 de maio de 2008

Tipos de massa



1. Massa recheada, cappelletti. Quando pequenos, chamam-se tortellini. Maiores serão tortellonis ou orecchionis.
2. Massa recheada, ravioli. Quando maiores, chamam-se agnolottis. Quando do tamanho de pastéis, chamam-se torteis, estes em geral recheados com abóbora.
3. Ziti: tubos finos, podem ser tambem tagliati.
4. Linguine: "pequenas línguas". Massa comprida, achatada mas não completamente.
5. Taglierini: massa comprida e fina.
6. Fedelini: massa comprida, mais fina do que taglierini.
7. Gemelli: "gêmeos". Duas tiras de massa que se enrolam uma na outra, cortadas em pedaços.
8. Linguini de legumes, colorida.
9. Conchigliete: pequenas conchinhas.
10. Fusili: tubinhos em forma de espirais.
11. Macaroni: tubinhos curvos.
12. Orzo ou Semi di Melone (sementes de melão): pequenas massas em formato de arroz, usadas principalmente em sopas.
13. Spaghetti: massa comprida. Spaghettoni quando mais grossa, spaghettini quando mais fina.
14. Manicotti: tubos maiores, podem ser recheados.
15. Spaghettini
16. Spirali ou tortiglioni: fusilis compridos.
17. Conchiglie: conchas.
18. Capelli d'angelo: "cabelo de anjo". Massa fininha para sopas ou para pratos doces.
19. Radiatori: massa em forma de radiadores.
20. Fettuccine: massa em forma de fita, em ninhos. Quando mais larga, tagliatelle e fettucce.
21. Penne: "pena". Também chamadas de mostaccioli (pequenos bigodes). Tubos com finais em ângulo. Podem ter riscos na superfície (penne rigati) ou podem ser bem lisas (penne lise). Quando pequeninas, são pennettes.
22. Farfalle: "borboletas". São as famosas massas gravatinhas.
23. Rotelle ou Ruote: "rodas" de carreta.
24. Rigatoni: tubos de tamanho médio.
25. Eliche ou Spirali: pequenos fusilis
26. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda crespa.
27. Fusilis de legumes, coloridas.
28. Bucattini: em forma de spaguetti, mas furada no centro. Também conhecida por perciatelli.
29. Fettuccine comprida.
30. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda lisa.
31. Spaghetti de legumes e de farinha integral.
32. Ditalini: "dedaizinhos". Pequenos tubos, curtinhos.
33. Orechietti: "orelinhas".
34. Conchigliette: conchinhas. Também conhecidas por castellane.
35. Gnocchi: "bolinhas cozidas".
36. Caneloni: massa para rechear.

Desvendando a origem do macarrão:

A massa mais antiga de que se tem notícia comprovada foi descoberta em 2005 por arqueólogos chineses. Eles encontraram em Lajia, na China, um fio de 50 centímetros com cerca de 4 mil anos. Assim, desvendou-se a idade do macarrão, essa delícia que ganhou fama mundial graças à criatividade gastronômica dos italianos e não a Marco Pólo, como aprendemos na escola.

Em 1154, 100 anos antes do nascimento de Marco Polo, o geógrafo árabe Al-Idrisi concluiu a redação do Livro de Ruggero. No volume patrocinado pelo normando Ruggero II, que dominou e governou a Sicília, o árabe escreveu que em Trabia, perto da cidade italiana de Palermo, comia-se uma massa de farinha e água em forma de barbante.

Enquanto a massa italiana era comida com especiarias, em terras chinesas o macarrão era sopa. Os camponeses cozinhavam a massa com verduras e carne de porco, criando o prato mais importante e popular da alimentação chinesa até hoje, diz Helio Takeda, que ensina culinária japonesa na FMU. Logo aportaria no Japão, lá ganhando o nome de ramen lamen no Brasil. A massa também desembarcou na Tailândia, na Malásia e em outros países do Oriente.

A importância da massa para o Oriente foi tão grande que, nos anos 50, um visionário industrial japonês, Momofuku Ando (morto em janeiro último), inventou o macarrão instantâneo. O lamen é pré-cozido e frito, por isso bastam 3 minutos para ficar pronto. A empresa de Ando, a Nissin Foods, líder no mercado, vende 10 bilhões de pacotes por ano, em mais de dez países. O segredo do sucesso? O macarrão instantâneo quebra um galho quando estamos com pressa ou sem paciência para cozinhar. Claro que não existe apenas sopa com macarrão no Oriente. Seria injusto não mencionar o yakissoba, massa salteada com legumes, carnes e frutos do mar.

A massa também está presente em pratos como o alemão spatzle, um tipo de nhoque, e nas mesas ucranianas e russas, como o varenike, um raviolão recheado de batatas ou carne ou verduras, diz Marcelo Neri, professor de gastronomia na faculdade Senac. Apesar disso, as pastas italianas, com seus mais de 300 formatos e infindáveis molhos, são a pérola da sedução gastronômica mundial. A iguaria é tão irresistível que ganhou até data de comemoração mundial: 25 de outubro.

O fato é que esse alimento conquistou os paladares dos quatro cantos da Terra por uma imposição dos próprios italianos ao longo da história. No banquete de casamento da italiana Catarina de Médicis com o francês Felipe II, em 1533, o cardápio incluía massa cozida com suco de carne assada e queijo e outra variedade, servida com manteiga, açafrão, canela, mel e açúcar. O uso de especiarias e pimentas como molho era corriqueiro. Para mudar o sabor, às vezes o macarrão era cozido no leite de cabra. Com a industrialização, a partir do século 17, em Nápoles, a massa se popularizou. Era comum ver nas esquinas da cidade barracas que vendiam macarrão com queijo ralado e pimenta-do-reino.

O século 17 parece ter sido um marco na história da pasta, porque nele finalmente nasceu o molho feito de uma fruta mexicana, o tomatl. Levada para a Europa nos idos de 1500 pelos espanhóis, chegou a ser proibida para consumo em 1530 na Espanha. Como era ingerida verde, as pessoas se intoxicavam. Ela passou então a servir apenas como planta ornamental. Em 1560, sementes do fruto foram levadas para a Itália até que algum destemido resolveu experimentar os tomates maduros e crus e depois alguém cozinhou os frutos, inventando o molho ao sugo.

O hábito de preparar o macarrão em casa descende dos imigrantes italianos, que trouxeram na bagagem o desejo de preservar seus costumes onde estivessem. Por isso, no Brasil e principalmente em São Paulo, que concentrou a maior parte dos imigrantes , quinta-feira e domingo são dias de macarrão. No domingo a família se reunia para comer junto. Faziam a massa, o molho, as berinjelas fritas e compravam frango, que era caro para o dia-a-dia, diz a professora Rita Corsi. Quanto à quinta-feira, como não se comia carne na Sexta-feira Santa, na quinta e na sexta o prato era macarrão.

Coma sem culpa, sem achar que macarrão engorda, porque o que engorda é o molho. Um fettuccine com tomate e manjericão tem só 112 calorias. Se massa engordasse tanto, a Itália seria um país 100% obeso. Lá um cidadão come 28 quilos de pasta por ano. Aqui comemos 5,7 quilos anuais per capita. Além do mais, o organismo precisa de carboidrato para sobreviver. Então, que ele provenha de uma saborosa massa consumida entre alegres conversas em torno da mesa, em vez de um pacote de bolachas devorado diante da TV.

Para saber mais:

Livros:
Cozinha Italiana Completa, Antonio e Priscilla Carluccio, Globo
Larousse da Cozinha Italiana, Laura Zavan, Larousse
Macarrão Gourmet Fashion, Vários autores, Record
100 Receitas de Macarrão, Silvio Lancelotti, L&PM

Fonte: Revista Vida Simples/Ed. Abril 2007

Penne Alla Vodka


Ingredientes:

- 500 g de macarrão penne ou gravata caseira
- 4 tomates picados em cubinhos
- 4 dentes de alho fatiados bem finos
- 1 cebola pequena
- ½ copo americano de vodka
- 200 g de bacon fatiado e picado bem pequeno
- 1 lata de creme de leite
- 3 colheres de azeite de oliva
- Salsinha fresca
- Manjerona
- Sal a gosto
Modo de preparo:

Coloque azeite em uma frigideira, adicione 4 dentes de alho picados e deixe dourar, sem queimar, em seguida a cebola picada e a salsa.
Em outra frigideira, frite o bacon fatiado bem fino e picado em pequenos pedaços. Corte 4 tomates em cubinhos, junte os molhos e deixe ferver por 5 minutos (não deixe o tomate dissolver). Complemente o tempero com sal a gosto.
Acrescente meio copo de vodka e deixe ferver por 2 minutos, até evaporar o álcool.
Coloque uma lata de creme de leite com o soro e mexa enquanto aquece e dissolve. Espalhe sobre o macarrão e salpique com majerona.
OBS: O uso de queijo ralado é opcional, não se recomenda, pois pode secar o molho e grudar a massa.
Preparo do macarrão:
Em uma vasilha com água e sal, na proporção de 1 litro para 100 g de macarrão, cozinhe o macarrão até ficar ao dente (cerca de 9 minutos, conforme o tipo). A expressão ao dente significa rijo, porém sem gosto de farinha. Mexa periodicamente durante o cozimento.
Ao escorrer reserve ½ copo da água em que se cozinhou a massa.
Espalhe o macarrão em uma travessa rasa e acrescente o ½ copo da água reservada. Mexa a massa. Acrescente o molho com o macarrão ainda quente.

Rendimento: 4 pessoas


Descobrindo mais sobre as origens da receita:

De acordo com Pasquale Bruno Jr, autor de
"The Ultimate Pasta Cookbook", o Penne Alla Vodka no Dante, um restaurante em Bologna, na Itália.
No início dos anos 70, o Orsini's(criado por Armando e Elio Orsini em NY), foi um dos mais aclamados restaurantes da época. Lá, Luigi Franzese, um italiano nascido em Nápoles, ficou famoso preparando pratos como o Penne alla vodka para frequentadores assíduos como Jacqueline Kennedy Onassis, Sami Davis Jr., Mick Jagger e diversos outros ícones da literatura, entretenimento e negócios. A receita logo tornou-se sucesso!
Já o cookbook "The Williams Sonoma Essentials of Italian"afirma que a receita foi criada nos anos 80 por um chef de Roma para uma companhia de vodka que queria popularizar seu produto na Itália.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Cuca de Banana com Farofa - Receita Blumenauense


Massa:
-2 xícaras de trigo
-1 xícara de leite
-1 xícara de açúcar
-1 colher (75g) de manteiga ou margarina
-1 colher de sopa de fermento para bolo

-raspas de um limão taiti
-sal a gosto
 
Para a farofa: 
-2 colheres de manteiga ou margarina
-1 colher de azeite
-1 xícara de açúcar
-2 xícaras de trigo

-2 colheres(chá) de açucar de baunilha
-1 colher de chá de fermento para bolo
-5 bananas em tiras

Modo de Preparo:

Primeiro fazer a farofa:
Em um recipiente junto todos os ingredientes. Com as mãos,misture todos até todos ficarem esfarelafos. Reserve.
Massa:
Bater tudo ligeiramente na batedeira até a massa ficar consistente.
Untar a forma. Colocar a massa. Feito isso cortar 5 bananas em pequenas tiras e colocar sobre da massa. Por fim, colocar a farofa.

Pré aquecer o forno por 10 min a 180 graus.
Levar a cuca ao forno pré aquecido e assar por, me média, 40 min, sendo 30 min a 220 graus e mais 10 min. a 180 graus.
Tirar do forno, deixar esfriar e servir junto com um café fresquinho!

Em Blumenau/SC, a receita e o hábito de tomar um café com cuca são tradições! Todos fazem questão de preservar, seja a que hora do dia for, e não é difícil entender o motivo, não é? Experimente e entenderá!
OBS: A banana pode ser substituída por qualquer outra fruta de sua preferência. É uma excelente pedida para utilizar aquelas frutas que você tem em casa e não deu conta de consumir...Faça uma deliciosa cuca com elas e compartilhe este doce momento, junto de um cafezinho ou chá, com sua família e amigos!
Cuca é um doce, de origem alemã e o nome vem de kuchen, que significa bolo. A cuca é feita à base de massa de pão, é muito apreciada e consumida na região sul do Brasil.



Kuchen, (pronounced: IPA: /kʰuxɛn/phonics: /coo-hen/) the German word for cake, is used in other languages as the name for several different types of sweet desserts, pastries, and gateaux. The term itself may cover as many distinct desserts as its English counterpart "cake."
Kuchen desserts are presumably handed down from people of German heritage and as such are often popular in many areas of German settlement in the United States, particularly North Dakota, South Dakota, Indiana,Minnesota, and Wisconsin. Kuchen was introduced into the Chilean cuisine when German immigrants settled southern Chile in the 1850s. Kuchens in Chile usually have fruits, such as apples, strawberries or murtas. Nontraditional Chilean kuchen with walnuts are sometimes offered. Now kuchens are found in in many Chilean bakeries and in many of the larger "hipermercados" which is the local name for large supermarkets (a "supermercado," on the other hand, is often little more than corner store with limited offerings and usually would not carry kuchen). In Brazil, it is called "cuca" or less common "cuque" and it is found in areas of German settlement, like Rio Grande do Sul, Paraná and Santa Catarina states.

Sim...! A música para preparar e degustar essa delícia?
Que tal a clássica e linda "An der Schönen Blauen Donau" de Johann Strauss?
Cuca alemã, café e Strauss!!!




sexta-feira, 2 de maio de 2008

Bobó de Camarão

Ingredientes:


· 500 (quinhentos) gramas de camarões médios;

· 500 (quinhentos) gramas de mandioca cozida;

· 01 lata de molho de tomate;

· 01 tablete de caldo de camarão

· 02 (duas) cebolas cortadas em pedaços

· 02 (dois) dentes de alho amassado

· 03 colheres de sopa de azeite de dendê

· 04 (quatro) tomates sem pele picados

· Óleo

· sal a gosto

· 01 (um) vidro de leite de coco [200 (duzentos) ml]

· salsa, cebolinha e pimenta a gosto

· suco de 01 (um) limão

1 colher de margarina



Modo de preparar:

· Cozinhe rapidamente os camarões com uma pitada de sal até ficarem macios; escorra e reserve.

· Cozinhe a mandioca e reserve.

· Coloque os camarões já frios em uma travessa; acrescente o suco de limão, o leite de coco, a salsa , a cebolinha, e os tabletes de caldo de camarão. Reserve.

· Numa panela refogue a cebola e o alho. Acrescente o caldo do camarão com o leite de coco reservado e a lata de molho de tomate.

· Com a mandioca, um pouco da água do cozimento e 1 colher de margarina, faça um purê e depois misture ao refogado.

· Tempere com azeite de dendê, pimenta e sal, e se necessário, deixe cozinhar por mais 05 (cinco) minutos, ou coloque em uma travessa refratária e aqueça em forno médio por 10 min.

· Sirva quente.











Sobre o camarão:



O camarão é um ingrediente versátil, aceita uma variedade enorme de temperos em seu preparo.

Existem vários tipos de camarão. Os mais comuns são o branco, o rosa, o laguna e o sete barbas.

Rico em zinco, fósforo, magnésio, ferro, proteínas, cálcio, iodo e vitaminas do complexo B, esse crustáceo tem outra grande vantagem; seu baixo valor calórico: são aproximadamente 88 (oitenta e oito) calorias em uma porção de 100 (cem) gramas.




Duas boas dicas para preparar bem seu camarão:

A primeira é colocá-los no escorredor e espremer 01 (um) limão para cada quilo, temperá-lo, aguardar uns instantes e depois passá-lo na água corrente. Esse processo retira um pouco do ranço da maresia e ainda realça o sabor do alimento.

A segunda é, na hora de fritar, colocar um pouco de azeite de oliva e aquecê-lo bastante. Frite o camarão em pequenas porções; não deixe juntar água e assim que ficar rosado, retire do fogo.

Repita esse processo até fritar todo o seu camarão.

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