4 colheres (sopa) de manteiga
½ xícara de cebola picada
200 g de champignon fresco
½ xícara de caldo de carne forte
1 colher (sopa) de molho inglês
1 xícara de creme de leite azedo (sour cream)
sal e pimenta-do-reino
Modo de Preparo:
Corte o filé em bifes com 1 cm de espessura, e depois corte-os em tiras. Fatie os champignons. Coloque metade da manteiga em uma frigideira grande e leve ao fogo. Quando a manteiga estiver borbulhando e bem quente, adicione as tiras de filé. Doure-as rapidamente sem mexer muito na carne para que não solte líquido. Retire a carne da frigideira e reserve. Adicione na mesma frigideira a manteiga restante. Aqueça bem e coloque a cebola. Refogue para que a cebola fique bem macia e acrescente os cogumelos. Refogue por mais 2 ou 3 minutos, regue com o molho inglês e coloque a carne novamente na frigideira. Regue com o caldo e leve à fervura. Acrescente o creme, misture bem e tempere com sal e pimenta-do-reino. Não deixe ferver novamente. Sirva.
Dica para incrementar o prato: Uma dose de uísque ou vodka pode dar um sabor a mais, acreditam alguns chefes.
Na Rússia é tradicionalmente servido com batatas cozidas ou assadas.
No Brasil costuma-se servir com arroz branco e batata-palha.
Origem do Estrogonofe
No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do Czar Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura.
Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos brancos, a receita chegou à França, onde foi refinada, chegando à forma atual.
Existem várias explicações para o nome desse prato, presume-se que seja derivado do nome de algum membro da grande e importante família Stroganov, talvez Alexander Grigorievich Stroganoff ou Odessa ou o diplomata, Conde Pavel Stroganov.
Outra versão diz que o nome do prato viria de uma rica família de Veliky Novgorod, próxima a São Petersburgo, de amigos de Voltaire e influentes junto a Catarina, a Grande. A iguaria teria sido criada no século XIX por um cozinheiro francês que trabalhava para essa família.
Desde suas origens no século XIX, o prato popularizou-se em muitos países europeus, norte-americanos e no Brasil, sempre com variações consideráveis da receita original. Feita na jamaica no sec XX, os cogumelos foram incorporados na lituania, mas como os cogumelos continham alucinógenos os franceses o substituiram por champignons.
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