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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Baião-de-dois

Ingredientes:

½ xícara (chá) de manteiga de garrafa
1 cebola picada
3 dentes de alho amassados
2 pimentas dedo-de-moça sem sementes picadas
200 g de bacon picado
100 g de lingüiça tipo calabresa
100 g de lingüiça tipo paio
250 g de carne seca dessalgada e cozida
3 xícaras (chá) de feijão-de-corda (pré-cozido)
Água, o suficiente
3 xícaras (chá) de arroz
250 g de queijo coalho
½ xícara (chá) de cebolinha picada
½ xícara (chá) de coentro picado

Modo de Preparo:

Em uma panela de pressão, aqueça a manteiga de garrafa e refogue a cebola, o alho, a pimenta, o bacon, a lingüiça, o paio e a carne seca. Acrescente o feijão, água e quando o feijão estiver quase cozido, acrescente o arroz e cozinhe até que o arroz esteja macio. Acrescente o queijo coalho, a cebolinha, o coentro e misture.

OBS: Outra variação é o uso de leite de coco, que deve ser adicionado no final da preparação, que a deixa mais aromática. Pode ser usado também o feijão-mulatinho.

Rendimento: 10 porções.

Baião-de-Dois é um prato típico da região Nordeste do Brasil, oriundo do Estado do Ceará. O termo baião, que deu origem ao nome do prato, designa uma dança típica do nordeste. A origem do termo ganhou popularidade com a música Baião de Dois, parceria do compositor cearense Humberto Teixeira com o "Rei do Baião", Luís Gonzaga, na metade do século XX.
A história do baião de dois é do tempo das dificuldades das pessoas do sertão no período da seca, que não podiam estragar nada, portanto uniu o arroz, o feijão, o queijo coalho e a carne seca e criou um prato só.
E assim está pronto o Baião de Dois, que sempre foi fundamental para dar sustança aos vaqueiros. Dessa forma explica a força que sempre tiveram em suas andanças pelo sertão.
O sucesso da união da dupla vem também do seu valor nutritivo. A união do arroz e feijão produz uma química que extrapola apenas o sabor para formarem uma perfeita e saudável combinação protéica.
Está aí o segredo dessa dupla permanecer como a protagonista na cozinha brasileira. O arroz com o feijão se completam, o que falta em um o outro fornece. Os grãos de arroz contêm metionina, um aminoácido deficiente no feijão, e os de feijão contém lisina, aminoácido deficiente no arroz.

O vinho:
O sommelier Carlos Cabral, fundador da Sociedade Brasileira de Amigos do Vinho, garante que o vinho, principalmente o espumante, combina muito bem com os pratos pesados da culinária nacional, como feijoada, tutu e baião-de-dois.
"Defendo o vinho com pratos brasileiros em lugar da tradicional cerveja pois, além de refrescar, a acidez ajuda a digestão de pratos pesados, enquanto a feijoada ou a macaxeira com cerveja provoca a sensação de estufa", completa.

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