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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rigatoni alla Carbonara


Ingredientes:

- 150 g de manteiga

- 2 cebolas cortadas a juliana bem fininha

- 150 g de pancetta cortada em cubos pequenos(pode
substituir por bacon)

- 400 g de rigatoni

- 6 gemas

- 100 g de queijo parmesão

- 2 colheres (sopa) da água do cozimento da massa

- pimenta-do-reino moída na hora e sal a gosto

Modo de Preparo: 

1º - Numa frigideira em fogo médio derreta metade da manteiga e
coloque metade da cebola cortada em juliana bem fininha. Abaixe o
fogo e deixe a cebola dourar bem. Reserve.

2º - Numa outra frigideira, coloque o restante da manteiga e a
pancetta cortada em cubos pequenos. Deixe dourar por +/- 4
minutos. Retire a pancetta e reserve a gordura restante na
frigideira.

3º - Numa panela com bastante água e sal cozinhe o rigatoni por
+/- 8 minutos, até ficar al dente. Transfira a massa cozida para
a frigideira com a gordura da pancetta e volte e frigideira para
o fogo. Acrescente a cebola e vá mexendo a frigideira até o
rigatoni absorver bem os ingredientes. 

4º - Retire a frigideira do fogo, junte 6 gemas inteiras e mexa
com uma colher. Acrescente o queijo parmesão ralado e volte a
frigideira rapidamente ao fogo baixo, mexendo sempre, por um
minuto, sem deixar ferver. Acrescente 2 colheres (sopa) da água
do cozimento da massa, tempere com  pimenta-do-reino moída na
hora e sal a gosto e sirva em seguida.

Rendimento: 4 porções

Origem da Pasta e do Prato:

O palavra RIGATONI vem do italiano rigati palavra, que significa "sulcos" (American Heritage Dictionary).

Carbonara ou alla carbonara é uma receita tradicional italiana de massa. O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Acredita-se que tenha sido uma receita apreciada pelos preparadores de carvão vegetal dos montes apeninos, na região italiana daÚmbria. Outras teorias apontam, por outro lado, que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém móida, que usada na sua preparação.
Também foi sugerido que poderia ter sido inventado pelos membros da Carbonária, uma sociedade secreta italiana.
A receita original de Roma é preparada com ovosqueijo parmesão, queijo pecorino romanotoucinho, pimenta preta e banhaazeite ou manteiga.As natas não são um ingrediente da receita original, não sendo normalmente utilizadas com massa no centro da Itália. O toucinho mais utilizado é o denominado guanciale, preparado com bochechas de porco. Pode, contudo, ser substituído por outros toucinhos. O resultado final da receita original não é uma massa com um molho abundante: os ovos e o queijo aderem aos fios de massa, formando uma espécie de capa, com pedaços de toucinho espalhados.
O prato não era muito conhecido antes da segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana La Cucina Romana, da autoria de Ada Boni, datando de 1927. Pensa-se que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma e não dentro da cidade, mais concretamente nos montes apeninos. A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropas norte-americanas. Também se tornou popular entre as tropas norte-americanas estacionadas na Itália. Quando regressaram a casa, tornaram a receita popular nos EUA.
Outras teorias apontam que o primeiro a dar-lhe um nome foi o escritor culinário napolitano Ippolito Cavalcanti, que publicou a receita pela primeira vez no ano de 1839, no seu livro Cucina teorico-pratica.
Uma outra hipótese indica que o prato pode ter tido origem em Carbonia, uma povoação a oeste de Cagliari, fruto da criatividade de um cozinheiro talentoso, que acabaria por se mudar para Roma, à procura de trabalho. Diz-se que o prato teria tido tanto sucesso que o cozinheiro, talvez por timidez, lhe acabaria por dar o nome da sua terra, em vez do seu.
Dica de Harmonização:
Para harmonizar com o prato, sugerimos Barbera d'Asti L'Avvocata 2006 (Luigi Coppo)Sem ter contato com madeira nova, o L'Avvocatta é muito aromático, mostrando uma ótima profundidade de fruta. A excelente acidez, caracteristica da Barbera, e a exuberância da fruta tornam este vinho muito fácil de ser combinado com uma vasta gama de pratos. Na boca é fresco, aveludado e saborosíssimo.
Já provei e aprovei!

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