Ingredientes:
300 gramas de carnes em tirinhas (de preferência mignon)
500 gramas de moyashi lavado e bem escorrido
1 cebola em laminas finas
1 cenoura ralada
1/2 pimentão em tiras finas
1 colher(sopa) de gengibre ralado
1/4 xícara de vinagre de arroz
2 colheres shoyu
1 colher(café) de açúcar
1 colher (café) de óleo de gergelim
1 colher (café) de amido de milho, diluído em 1/2 xícara de água
Modo de Preparo:
Numa panela Wok, frite a carne até dourar.
Em outra panela refogue a cebola em uma colher(café) de óleo até dourar, quando estiver bem dourada, acrescente o vinagre de arroz, adicione o moyashi, o gengibre, a cenoura, os pimentões e refogue até secar um pouco.
Em seguida, junte essa misture à carne, na wok.
Misture.
Junte o amido de milho diluído em água, com 2 colheres (café) de shoyu e 1 colherinha de açúcar e leve à carne.
Por último, coloque a colher de óleo de gergelim, que dará o aroma típico da comida oriental ao prato.
Sirva a seguir, acompanhado de arroz branco, se desejar.
Dicas da Janita: A mesma receita pode também ser feita com frango no lugar da carne. Fica ótimo! No lugar da cenoura e pimentão, fica gostoso usar champingnon.
O que é MOYASHI?
Moyashi é o broto de feijão tipo Azuki. É um ingrediente consumido no Japão há muitos séculos e constitui-se num dos elementos macrobióticos mais consumidos pelo sacerdotes Zen-Budistas. É rico em vitaminas e proteínas, além de sais minerais. Podem-se produzir pratos variados e por ser refrescante, é muito indicado para consumir no verão
Mas, desde tempos imemoriais o moyashi está presente na gastronomia da Indonésia, Birmânia e China. Só chegou ao Japão no início do século XVIII, pelas mãos de monges zen-budistas.
Além de ser rico em proteínas, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitaminas C e do complexo B, o broto de feijão tem propriedades antioxidantes, ou seja, combate os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento.
Componentes nutricionais para cada 100 g de moyashi:
- Energia: 16 kcal
- Proteína: 2,3 g
- Carbohidrato: 2,4 g
Água compõe 94,4% dos brotos de soja, ou seja, para cada 100 g, 94,4 g é composto por água. O valor nutritivo dos brotos aumentam com a exposição à luz. A “crocância” dos brotos pode ser aumentada diminuindo o tempo que os brotos são expostos à luz, embora isto diminua o valor nutricional dos brotos.
Um pouco mais sobre o indispensável SHOYU
Fundamental na culinária japonesa, acredita-se que o shoyu começou a ser usado por volta de 1330, mas, só a partir do século XVI é que passou a ser difundido pelo mundo todo. A literatura japonesa também apresenta o hishio que já era usado desde 710 e que deu origem ao shoyu.
De cor escura e salgado, esse molho é ótimo para temperar os alimentos, sendo usado em larga escala para dar mais sabor a peixes, verduras e saladas.
É produzido a partir da fermentação do missô ou do koji, que são alimentos a base de soja, assim sendo, o shoyu oferece todos os benefícios desse alimento. Por meio do shoyu, obtém-se aminoácidos essenciais para a saúde o que torna a alimentação mais saudável, é um molho rico em cálcio, proteínas, ferro e vitaminas B1 e B2 além de ter outras diversas propriedades.
No entanto, pessoas com restrições alimentares ligadas ao valor calórico dos alimentos não deve exagerar: a cada colher do produto com 15 gramas existem cerca de 20 a 30 Kcal, e isso varia conforme a marca, além de possuir uma quantidade considerável de sal. Para quem não consegue ficar longe desse molho, já existem no mercado versões lights com redução de gordura.
No Brasil, o shoyu chegou trazido pelos imigrantes japoneses nos primeiros anos do século XX, sendo inicialmente fabricado apenas artesanalmente em casa. Por volta da década de 40 ganhou popularidade sendo que hoje é encontrado nas casas tanto dos descendentes japoneses como de outras nacionalidades.
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