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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Hoje é o dia dela: PIZZA!!!

Seus criadores foram mesmo os italianos. Mas existem várias hipóteses para explicar a chegada do ancestral da pizza à Itália. A principal delas conta que, três séculos antes de Cristo, os fenícios costumavam acrescentar ao pão coberturas de carne e cebola. Só que o pão deles era parecido com o pão sírio, redondo e chato como um disco.
 
A mistura também foi adotada pelos turcos, que preferiam cobertura à base de carne de carneiro e iogurte fresco. "Durante as Cruzadas, no século XI, o pão turco foi levado para o porto italiano de Nápoles", conta o sociólogo Gabriel Bollaffi, da USP. Os napolitanos tomaram gosto pelo petisco e foram aperfeiçoando-o com trigo de boa qualidade para a massa e coberturas variadas, especialmente queijo. Nascia, então, a pizza quase como a conhecemos hoje. Faltava só o tomate, introduzido na Itália no século XVI, vindo da América, e incorporado como ingrediente tão básico quanto o queijo.

A palavra “pizza” significando “torta” foi cunhada por volta de 1.000 d.C, perto de Roma e Nápoles, na Itália. No século 18, a pizza tornou-se uma refeição popular e barata para a população camponesa de Nápoles. As pessoas estavam começando a se dar conta de que os tomates, que haviam sido trazidos ao Novo Mundo no século 16, não eram, na verdade, venenosos. Lá pelo final do século 18, os moradores de Nápoles – e os turistas – começaram a rechear os pães com tomates, criando assim a pizza que conhecemos hoje. Comerciantes de rua vendiam o prato nas áreas pobres de Nápoles – isso antes da abertura da primeira pizzaria, a Antica Pizzeria Port´Alba, em 1830.

A famada pizza se espalhou pelo mundo inteiro, o que resultou no surgimento da primeira pizzaria da história: Port'Alba, a qual foi ponto de encontro de vários artistas da época, fato que retirou definitivamente o estereótipo de “alimento dos pobres”.

Por volta de 1889, o casal real da Itália, a rainha Margherita e o rei Umberto I, “excursionaram” pelo próprio palácio. A rainha notou o enorme consumo do pão grande e plano. Ela o experimentou e adorou. A rainha então chamou ao palácio o chef Rafaelle Esposito que criou uma variedade de pizzas para ela. Em sua homenagem, ele criou uma pizza cujo recheio levava as cores da bandeira da Itália (tomates vermelhos, mussarela branca e manjericão verde). Essa pizza tornou-se a sua favorita e até hoje é conhecida como pizza Margherita.
                                                          Foto: Umberto I e Margherita
O amor da rainha por pizza também tornou-a incrivelmente popular entre seus súditos – a maioria dos membros da realeza jamais teria comido um alimento dos súditos, muito menos incentivado a sua divulgação.

A pizza apareceu no cenário americano calmamente no final do século 19 com a chegada em massa dos imigrantes italianos. Era vendida principalmente nas ruas dos bairros onde se concentravam os italianos em cidades como Filadélfia, Chicago e Nova York. Logo a pizza também começou a ser vendida em cafés e mercearias, mas manteve-se praticamente uma exclusividade dos bairros onde viviam os italianos até o final da Segunda Guerra Mundial. Naquela época, os soldados que voltavam da Itália aumentavam a demanda pelo prato. E assim a popularidade da pizza espalhou-se como um incêndio e as pizzarias começaram a aparecer por todo os Estados Unidos, seguidos rapidamente por cadeias de restaurantes como Shakey´s Pizza e Pizza Hut.
A pizza chegou ao Brasil trazida por meio de imigrantes italianos. O bairro do Brás, em São Paulo, foi berço das primeiras pizzarias. A primeira delas chamava-se Santa Genoveva e foi fundada em 1910 e localizava-se na esquina da Avenida Rangel Pestana com a Rua Monsenhor Anacleto, em São Paulo.
O estabelecimento comercial pertencia ao italiano Carmino Corvino, conhecido na época como Dom Carmenielo. A pizzaria oferecia no início apenas três sabores: mussarela, aliche e napolitana..
Em 1924, foi fundada a segunda cantina mais antiga, a Cantina Castelões, que existe até hoje e mantém em seu cardápio pizza com borda alta e massa grossa original.

Mas antes das pizzas serem comercializadas em pizzarias, elas já eram consumidas pelas ruas e eram vendidas por garotos que batiam de porta em porta anunciando o produto.

A partir de 1950 as pizzarias começaram a se disseminar por todo o Brasil e desde 1985 se comemora o Dia da Pizza, em 10 de julho.
Atualmente, São Paulo é a segunda cidade do mundo em números de pizzaria (só perde para Nova York). Ao todo são aproximadamente 6 mil pizzarias na cidade que servem uma média de 1.500.000 pizzas por dia, cerca de 43 milhões de pizzas por mês.
A verdade é que a pizza caiu logo no gosto dos brasileiros e não é à toa que usamos por aqui a expressão irônica – ou não – de que tudo acaba em pizza.

No próximo post traremos a receita e a história da massa da pizza original italiana. Não perca! ;)
E FELIZ DIA DA PIZZA! COMEMORE COM ELA, CLARO!
Beijinhos.

Um comentário:

Janita/Jana Gommersbach disse...

Ira, muito obrigada pelo seu comentário e participação. ;) Depois de conhecer a pizza na Itália, mudei completamente minha visão da coisa e hoje em dia, até quando fazemos em casa, é ao estilo italiano, muito mais leve e saboroso, né? Beijinhos e volte sempre!

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