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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Veuve Clicquot-Ponsardin - parte I semana de festejos

Olá, people!
Semaninha linda começando, outono delícia teve início ontem por aqui e eu fico mais velha em alguns dias. Ai, ai... Já no clima de festejos, escolhi o assunto da semana: Champagne e Espumantes, para brindar com vocês toda a alegria de estar viva e poder, graças a Deus e a saúde, que devem estar sempre em primeiro lugar, curtir as boas coisas da vida.
Vivendo, provando e aprendendo. ;)

Quando se fala de Champagne e Espumante logo vem à mente o glamour dos momentos especiais, festejos, romance... Mas acho que na verdade é uma bebida como o vinho, pode ser degustado em qualquer ocasião e até mesmo nas refeições. Só que tem mais charme e leveza, claro! :)

Napoleão dizia que era importante apara celebrar as vitórias, mas também para esquecer as derrotas. 
E há uma frase ótima da Madame Lily Bollinger que diz:

“Eu bebo champagne quando estou contente e quando estou triste; às vezes, bebo quando estou sozinha, mas quando estou acompanhada considero uma obrigação; beberico, quando estou sem fome, e bebo de verdade quando estou com fome. Fora isso, nunca bebo champagne... a não ser quando estou com sede.” rsrsrs....Boa, não?

Aqui no blog há algumas postagens sobre a origem do champagne, diferença entre champagne e espumante e tal, então não entrarei novamente neste mérito.
Os post de hoje vem mais homenagear uma mulher brilhante do que falar de um champagne. É a história toda que me encanta muito mais do que as características do champagne em si. Falo da Veuve Clicquot-Ponsardin, da região de Reims, na França, cuja relevância no mundo dos vinhos mais glamorosos se de deve à astúcia e determinação de uma mulher, Nicole Barbe Clicquot-Ponsardin.
Ela ficou viúva, inclusive é desta palavra que vem o "Veuve"(viúva em francês), aos 27 anos, no início do século 19 e assumiu a vinícola da família.
A história toda da vinícola e desta grande mulher começou em 1772 quando Philippe Clicquot-Muiron fundou um comércio de vinhos com o nome Clicquot. Três anos mais tarde seria a primeira a introduzir o champanhe rosé. Um fato que mudaria os rumos da empresa e tornaria a marca uma das mais luxuosas do mundo ocorreu em 1798 quando seu filho, François, casou-se com Nicole Barbe Ponsardin. Em 1805, Madame Clicquot ficou viúva e assumiu o controle dos negócios. A Casa Clicquot passou então a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin. Surgia assim a marca VEUVE CLICQUOT.
Dedicada e exigente, Madame Clicquot tornou-se uma das primeiras mulheres de negócios dos tempos modernos.
Muitos atribuem a ela a reinvenção da bebida. Isso mesmo, se Dom Pérignon foi quem inventou o champagne, foi Madame Clicquot que o reinventou e o transformou em ícone de luxo. 
Quer mais? Foi durante a sua gestão que a vinícola desenvolveu o *remuage, o que permitiu o *dégorgement, um processo que deixa a bebida mais cristalina e elegante.
Além disso, Clicquot liderou sucessivas comitivas internacionais, a reinos e afins, promovendo a bebida. E foi um sucesso!
Madame Clicquot morreu em 29 de Julho de 1866, aos 89 anos, deixando uma bem estabelecida marca de champanhe.

Encontrei um vídeo super gostoso de assistir, sedutor mesmo, sobre o assunto: http://vimeo.com/41180797

Ao longo do tempo, outras ações reforçaram a marca. As campanhas de marketing ficaram mais agressivas desde que a empresa, ao final dos anos 80, foi adquirida pelo grupo LVMH(Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A), uma holding francesa de artigos de luxo. Ao mesmo grupo pertence a Moët Chandon, Krug e Dom Pérignon, um verdadeiro império.
Veja mais fotos da Maison:

E para quem quiser saber mais, há o livro "A Viúva Clicquot" (304 páginas, ed. Rocco, R$ 39,90), resultado de pesquisa da historiadora americana Tilar J. Mazzeo sobre a vida de Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, a mulher por trás da marca de champanhe mais famosa do mundo.
Excelente leitura que já vira dica de presente! hihihi

*RemuageÉ um processo lento e delicado. As borras são leves e turvam o vinho ao menor movimento. As garrafas são colocadas em cavaletes especiais de madeira chamados pupitres, dotados de furos ovais onde as garrafas são introduzidas horizontalmente. O remuer, profissional especializado nesta tarefa, passa periodicamente pelos pupitres fazendo o giro de 90o nas garrafas, e, ao mesmo tempo, colocando-as um pouco mais inclinadas para cima, de modo que as leveduras mortas vão, aos poucos, sendo levadas ao gargalo. Quando as garrafas estiverem bastante inclinadas para cima, as leveduras já estarão quase inteiramente sobre a tampinha.
*Dégorgement ou DisgorgementApós a remuage, a garrafa está com os sedimentos no gargalo, que é congelado e expelido por pressão.

Nos próximos posts falarei de outros importantes rótulos e darei dicas de espumantes deliciosos com excelente custo-benefício.

Termino dizendo, minha gente, que, seja como for, celebrar é preciso, todos os dias(principalmente nos aniversários)! E tem espumante para todos os bolsos e gostos. Só não pode é deixar a vida passar em branco sem o gostoso barulhinho do tilintar das taças, dos brindes, e muito amor!
Santé!
 

 

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