Trata-se de uma levedura que pode contaminar os vinhos que passam por barris. Costuma aparecer espontâneamente nos vinhos e está muito associada aos barris de madeira, usados na conservação de diversos vinhos. Como possui uma grande resistência ao álcool, sua contaminação é mais comum nos vinhos secos, quando estão sendo amadurecidos nos porões das vinícolas.
Acontece que alguns vinhos já trazem características como essas naturalmente (aromas animais ou minerais), por isso pode ser difícil identificar o brett. Quando levemente presente, sem encobrir o caráter da fruta, pode adicionar complexidade ao fermentado. Podemos observar isto em muitos dos principais produtores do Rhône. Inclusive, há produtores que o defendem como algo positivo, que torna os rótulos mais complexos.
Na dúvida, é bom analisar o seguinte argumento: a descrição mais comum para o brett ruim é forte"cheiro de rato" ou de esterco(eca!). E qualquer vinho que tenha cheiro de rato ou de "b...." não pode ser boa coisa, concordam? ;)
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