Páginas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pão de Sementes


Ingredientes:

1 sachê de fermento biológico seco (11 gr)


1 colher de sopa de sal fino
700 ml de água morna
600 g de farinha de trigo
100 g de flocos de centeio
100 g de farelo de trigo
40 g de gérmen de trigo tostado
80 g de sementes de papoula
80 g de sementes de abóbora

Modo de Preparo:

Num recipiente de plástico com tampa colocar o fermento, o sal e a água morna. Bater com fuet. Incorporar as farinhas e as sementes, mexendo com uma colher de pau, do centro para fora, apenas até ligar os ingredientes. Fica uma massa de consistência bastante pegajosa. Cobrir o recipiente e deixar levedar por 2 horas. Está pronta a utilizar ou a ser guardada no freezer. Moldar os pães, a gosto, amassando-os muito pouco, para não libertarem as bolhas de ar que se tiverem formado no interior. Pré-aquecer o forno a 200ºC por 10 minutos e colocar no fundo do forno um tabuleiro de inox. Colocar os pães numa superfície enfarinhada, polvilhar com farinha e dar uns golpes no pão com uma faca afiada. Levar ao forno. Imediatamente a seguir, deitar sobre o recipiente previamente aquecido uma xícara de chá de água. O vapor criado ajudará a criar uma crosta estaladiça no pão. Assar a 180ºC por 40 minutos.




Curiosidades históricas sobre o pão



  • No Egito, o pão também servia para pagar salários: um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja.  
  • Na Europa, passou a ser costume as mães darem para as filhas que se casavam um pouco de sua massa de pão, por achar que, assim, elas fariam um pão tão gostoso quanto o delas!
  • Ao longo da história, a posição social de uma pessoa podia ser discernida pela cor do pão que ela consumia. Pão escuro representava baixa posição social, enquanto pão branco, alta posição social. É porque o processo de refino da farinha branca era muito mais caro. Atualmente, ocorre o contrário: os pães escuros são mais caros e, por vezes, mais apreciados por causa de seu valor nutritivo.
  • Às vésperas da Revolução Francesa, Maria Antonieta, rainha da França, foi informada de que o povo passava fome: “Eles não têm pão, Alteza”. Ao que ela respondeu: “Se não tem pão, que comam brioches”. Não se sabe se o diálogo realmente aconteceu, mas a frase, de fato, ficou famosa. Já a rainha teve a cabeça cortada na guilhotina!
  • Para os cristãos, o pão simboliza o corpo de Cristo. Na oração do “Pai-nosso” é pedido a Deus “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”. 
  • Para os judeus, o fermento simboliza a corrupção. Por isso, eles só ofereciam a Deus pães ázimos, sem fermento. Até hoje, esse é o pão que eles comem na Páscoa, época em que é proibido consumir qualquer alimento fermentado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Peço aos que participarem do blog, que complementem com o que souberem, como autores de fotos e receitas(muitas vezes desconhecidos ou não mencionados e que não recebem os devidos créditos) que enviem suas receitas, dicas, textos, poesias e curiosidades relacionadas, pois só aí terei atingido o objetivo de compartilhar, trocar, interagir e aprender mais!
Um grande abraço diretamente da Cozinha da Janita.