Ingredientes:
- Gnocchi:
500g de ricota
1 ovo30 g de farinha de trigo( ou o tanto necessário para a massa não ficar mto mole)
Sal a gostoErvas(opcional)
Molho:
2 de cebolas médias picadas
20 ml de azeite de oliva extravirgem
3 dentes de alho picado
2 colheres(sopa) de extrato de tomate
4 tomates sem pele cortado em cubos médios1 pimentão vermelho picado
Folhas de manjericão picadas
Sal e pimenta a gosto
Finalização:
Folhas de manjericão a gosto
Queijo peccorino ou parmesão raladoModo de Preparo:
- GnocchiBata todos os ingredientes em um multiprocessador até ficar uma massa homogênea.
Então, transfira para um recipiente com tampa e deixe descansar na geladeira durante 30 minutos. Retire da geladeira e faça bolinhas e reserve.
Coloque uma panela com água no fogo e, quando ferver, vá acrescentando as bolinhas para cozinhar. Quando as bolinhas boiarem na água, o gnocchi estará pronto. Retire com a ajuda de uma escumadeira.
Molho de tomate
Em uma frigideira, refogue a cebola no azeite de oliva até murchar. Adicione o alho e continue refogando, até ficar quase dourado. Acrescente o extrato de tomate e continue refogando até o molho perder um pouco da água.
Acrescente os pedaços de tomate sem pele, o pimentão picadinho e as folhas de manjericão, abaixe o fogo e, tempere e deixe apurar o sabor durante 10 minutos.
Finalização
Coloque o gnocchi em uma travessa funda, regue com o molho de tomate, salpique com queijo ralado e decore com folhas de manjericão frescas.
Rendimento: 2 porções.
Dica: Essa massa também fica ótima com outros molhos, como pesto, 4 queijos e ao funghi.Harmonização: A pasta ao molho de tomates faz parte da tradição e da cultura italiana.
Uma das principais características deste molho é a acidez do fruto, então lembre-se, a acidez pede acidez. Uvas tintas com acidez presente, porem equilibrada, são ideais, como a Barbera e a Sangiovese.
O GnocchiOs nhoques são os antepassados das massas alimentares. Antigamente, eram preparados somente com farinha e água e modelados após o cozimento. Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão. Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual. Em português, escreve-se nhoque. Fica parecendo vocábulo de ascendência tupi-guarani. Em italiano, grafa-se "gnocchi". O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz significar "algo como pelota, isto é, uma pelotinha de farinha amassada com água".
Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.A batata é originária dos Andes, na América do Sul e foi introduzida na Europa pelos conquistadores, portanto ela entrou na preparação dos nhoques lá pelo século 19, antes eram feitos com castanha cozida. Rapidamente a batata tornou-se o principal ingrediente da massa do nhoque. No passado, o nhoque era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o "spätzle", que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para "galuska", que se harmoniza com o "goulash", um ensopado de carne conhecido desde o século 9.º. Ambos são feitos com farinha de trigo. Na região italiana do Friuli, coloca-se uma ameixa dentro do nhoque gigante de batata. Essa curiosa combinação é atribuída à influência da vizinha Áustria. Elaborações cortadas em fragmentos arredondados, frutos secos como a noz, amêndoa, castanha e avelã, sementes de frutas frescas como a romã, o bago da uva, cereais como a lentilha, alimentam o corpo e espírito em diversas culturas. Não por acaso são comidas de bom augúrio na passagem do ano.
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