- 6 claras em temperatura ambiente
- 1 pitada de sal
- 350 g de açúcar
- 1 colher (chá) de amido de milho
- 1 colher (chá) de vinagre
- 300 ml de creme de leite fresco
- Morango, kiwi e maracujá para decorar
Modo de Preparo:
Preaqueça o forno a 180 °C. Forre uma forma redonda de 20 cm com papel-manteiga.
Coloque as claras com o sal em uma tigela limpa e seca, de vidro ou metal, e bata até formar picos macios. Sem parar de bater, adicione 1 colher (sopa) de açúcar de cada vez, até que o merengue fique liso e brilhante. Adicione então o amido de milho e o vinagre e bata mais um pouco.
Espalhe o merengue na forma e alise, formando um círculo. Leve ao forno por 5 minutos, depois reduza a temperatura para 140 °C e asse por mais 1 hora e 15 minutos ou até que a parte externa esteja quebradiça. Espere esfriar completamente, depois transfira para um prato de servir.
Bata o creme de leite até que fique firme e espalhe sobre a base de merengue. Decore com as frutas e sirva.
Dica: Você pode fazer a base de merengue com 1 semana de antecedência e guardá-la em recipiente seco, hermeticamente fechado.
Rendimento: serve seis pessoas.
Tempo de Preparo: 1h35min para ficar pronta(15 minutos de preparo e 1h20 no forno).
A pavlova é uma sobremesa em forma de bolo e a base de merengue cujo nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova. É crocante por fora e macio por dentro, sendo por vezes decorada com frutos.
Esta sobremesa foi inventada depois de uma viagem de Pavlova à Austrália e Nova Zelândia, sendo que ambos os países reivindicam a invenção desta iguaria, o que é várias vezes fonte de conflito de opiniões entre os dois países.
É uma sobremesa muito popular e tem um grande importância na gastronomia destes dois países da Oceania, sendo muitas vezes servida em festas tradicionais como o Natal.
Algumas fontes indicam que a PAVLOVA é de origem neozelandesa, outras dizem ser originária da Austrália.
Todavia, a pavlova, bem como o biscoito ANZAC, foram registados pela primeira vez num livro sobre Cozinha da Nova Zelândia. Helen Leach, uma antropóloga especializada da Universidade de Otago (a mais antiga da Nova Zelândia), encontrou uma receita do doce num livro de 1933, o "Livro de Receitas da União de Mães de Rangiora". Também foi encontrada numa receita de uma revista rural neozelandesa de 1929. Alan Davidson declara ter encontrado esse bolo na Nova Zelândia em 1935.
Keith Money, biógrafo de Anna Pavlova, escreveu que um Chef de Hotel de Wellington criou o prato quando a bailarina ali se hospedou durante sua Turné mundial em 1926.
Em 2007 a Companhia de Seguros NZI (New Zealand Insurance) difundiu uma publicidade na televisão utilizando com humor ícones neozelandeses que seriam reivindicados pela Austrália, tais como a pavlova, o cavalo de corrida Phar Lap, a NZI e a filial da empresa australiana Insurance Australia Group.
Por outro lado, os Australianos reivindicam a pavlova como um invenção de Bert Sachse no l'Esplanade Hotel de Perth em 3 de outubro de 1935. O nome pavlova teria sido dado por Harry Nairn, no mesmo hotel. Os descendentes de Sachse afirmam que ele pode ter inventado a sobremesa antes disso, pois Anna Pavlova esteve na Austrália em 1926 e em 1929.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pavlova_%28doce%29
12-2-1881, São Petersburgo
23-1-1931, Haia
Seu nome de batismo era Anna Pavlova Matjeweja. Com 17 anos apenas, atuou como primeira-solista no Teatro Imperial de sua cidade natal, do qual se tornou primeira-bailarina em 1906. Em 1905, foi primeira-bailarina de Michail Fokin em O Lago dos Cisnes (com música de Camille Saint-Saëns), a obra que a imortalizou. Pertenceu aos Ballets Russes que Serguei Diaguilev fundou em Paris com bailarinos de São Petersburgo e Moscou. Com este grupo, e mais tarde com a própria companhia, realizou várias turnês pela Europa, América e Ásia. Grande bailarina, destacou-se pela disciplina e pela técnica brilhante, a que uniu a grande expressividade de sua força individual. Em 1914, atuou pela última vez na Rússia.
Pavlova: A Woman for All Time
A Woman for All Time
Anna Pavlova (Finland)
Anna Pawlowa - Ein Leben für den Tanz (West Germany)
Pavlova
Pavlova - Uma Mulher de Sempre (Portugal)
The Divine Anna
The White Swan - UK (restored version)
Preciso compartilhar, antes de fechar o post, a foto desta Pavlova divina que comemos no Bistô Ruella, de São Paulo.
Não provou ainda essa e outras gostosuras de lá? Vale a pena, recomendo!
Uma sobremesa deliciosa acompanhada de informação histórica e cultural muito útil para quem gosta destas curiosidades.
ResponderExcluirUm abraço