Ingredientes:
2 colheres de sopa de manteiga
1/2 xícara de açúcar
1 ovo
1 xícara de tapioca
1/3 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite de coco
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 lata de leite condensado
1/2 xícara de açúcar
1 ovo
1 xícara de tapioca
1/3 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite de coco
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 lata de leite condensado
Modo de Preparo:
Na batedeira,bater a manteiga e o açúcar até formar um creme esbranquiçado, adicionar o ovo e continuar batendo. Adicionar a tapioca, a farinha de trigo e o leite de coco até formar um creme homogêneo. Por fim, juntar o fermento em pó e o leite condensado. Pré- aquecer o forno à temperatura de 200 graus, por 20 minutos. Untar forminhas próprias para petit gâteau e adicionar a massa. Levar ao forno por 5 a 7 minutos, ou até as bordas ficarem assadas e o meio ficar mole.
Sirva com sorvete de sua preferência.
Dica: a Tapioca Yoki pode ser usada nesta receita. É facilmente encontrada nos supermercados de todo o país.
Mas o que é Tapioca?
A tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena tupi-guarani, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma seca, polvilho doce, fécula de mandioca. Esta, ao ser espalhada numa chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo. O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka «coágulo», o nome para este amido em Tupi. Esta palavra tupi se refere ao processo pelo qual o amido é feito comestível e passou a se referir a processos de preparo similares.
No Brasil e no mundo, vários produtos derivados da mandioca, são também chamados de tapioca.
Os povos tupis-guaranis, que ocupavam a faixa litorânea leste do território brasileiro desde o sul até o norte, foram os responsáveis pelo domínio comestível da mandioca. A mandioca, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil até a chegada de Pedro Álvares Cabral. A tapioca nasceu através da necessidade de diminuir o tamanho do beiju e poder passar a ser cozida no fogo.
Pouco após os primeiros anos do descobrimento, os colonizadores portugueses na Capitania Hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca, extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.
O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006.
A NEGRA DA TAPIOCA
Tapioca quentinha, Sinhô,
feita na vista de Sinhá,
foram estas mãos, acredite Sinhô,
quem ralou o coco pra Sinhá.
feita na vista de Sinhá,
foram estas mãos, acredite Sinhô,
quem ralou o coco pra Sinhá.
Me compre, me compre Sinhô,
tapioca quentinha pra cear,
está quentinha, cheirosa, Sinhô,
feitinha mesmo pra Sinhá.
tapioca quentinha pra cear,
está quentinha, cheirosa, Sinhô,
feitinha mesmo pra Sinhá.
Tapioca quentinha, Sinhô, etc. etc.
A noite desceu depressa, Sinhô,
e estou com muito medo, Sinhá.
Volto sozinha para casa, Sinhô,
e ninguém tenho pra me acompanhar.
e estou com muito medo, Sinhá.
Volto sozinha para casa, Sinhô,
e ninguém tenho pra me acompanhar.
Tapioca quentinha, Sinhô,
tão cheirosa como o corpo branco de Sinhá;
me compre, por Deus, me compre Sinhô,
me leve, me leve pra Sinhá.
tão cheirosa como o corpo branco de Sinhá;
me compre, por Deus, me compre Sinhô,
me leve, me leve pra Sinhá.
Tapioca quentinha, Sinhô, etc. etc.
Autor: Deolindo Tavares, nasceu no Recife em 1918 e faleceu no Rio de Janeiro em 1942. Esse é um dos poemas dos “Pregões do Recife”.
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