Ingredientes:
- 1 caixa de Conchigliones (eu usei Petybon)
- 1 pote de 250g de creme de ricota
- 100 g de queijo pecorino ralado- 6 tomates secos picadinhos
- 8 nozes picadas
- 1 maço de espinafre refogado em azeite, alho e sal
- temperos a gosto
- 1 lata de tomates pelados, picados e refogados a gosto.
sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto.- queijo ralado
Modo de Preparo:
Cozinhe a massa conforme as instruções da caixa, tomando o cuidado de deixar al dente, já que ela terminará de cozer no forno. Escorra e reserve.
Mistrure o creme de ricota com o pecorino ralado, os tomates secos, as nozes, o espinafre já cozido e tempere a seu gosto.
Faça um belo molho com os tomates pelados e coloque uma porção em um refratário.
Recheie cada conchinha com a mistura de ricota e vá acomodando no refratário preparado. Acrescente o restante do molho e leve ao forno pré aquecido por uns 20 minutos. Polvilhe queijo ralado na hora de servir.
Harmonização: Barbaresco - Michele Chiarlo - considerado o "irmão mais novo" do Barolo, o Barbaresco é um vinho de Nebbiolo que, no expressar local, baroleggia, ou lembra o Barolo. De taninos finos e elegantes, aromas frutados intensos e final longo e delicioso.
Sobre o Conchiglione
Conchiglie, conchigliette e conchiglione são as graciosas formas de macarrão que no Brasil chamamos conchas, conchinhas e "conchonas", ou conchas grandes. A grafia original, italiana, é que na maioria das vezes aparece nas embalagens. Na língua inglesa elas são chamadas shell, baby shell e jumbo shell. Esses e outros formatos pertencem à fase industrial do macarrão. O macarrão primitivo foi desenvolvido pelos sicilianos, de raízes árabes-mouriscas, e foi mencionado pela primeira vez num tratado de 1154. Atualmente se produz na Itália mais de uma centena de macarrões de formatos diferentes, tanto industrial como artesanalmente. As conchas têm a forma das conchas do mar, com uma abertura longitudinal e estreita e pontas afuniladas. A referência marítima faz lembrar da costa do Mar Mediterrâneo, onde são comuns na dieta. Elas podem ser coloridas com tinta de lula, espinafre, cenoura, tomate. As grandes são ideais para serem recheadas e, para evitar que se quebrem durante o manuseio ou se desmanchem ao cozinhar, têm espessura mais grossa. Para dar maior aderência ao molho, a maioria delas é riscada. A afinidade de forma e tamanho, assim como o contraste de cores, faz das conchiglione ótima massa para se aliar a mariscos, servidos com a própria concha, e a outros frutos do mar, como é o caso do prato italiano clássico Conchiglie pescatore, feito com vieiras, mexilhões, cogumelos e camarões cozidos no vinho e aromatizado com pimenta-do-reino, salsa, alho, cebola e azeite de oliva. Mas outros recheios de ricota, carnes e queijos são comuns, com as conchas cobertas com molho branco ou de tomate e levadas ao forno para gratinar.
As conchiglione são sempre secas. Podem se encontradas facilmente em qualquer supermercado de praticamente todo o país. Prefira as de trigo de grão duro - todas as marcas italianas o são, por lei -, pois são mais resistentes e mantêm a forma depois de cozidas. As feitas de trigo comum, ou trigo mole, se quebram facilmente, além de perderem o formato e aderirem umas às outras depois de cozidas. Prefira também as que estão embaladas em caixas, que oferecem maior proteção contra quebras. Observe sempre o prazo de validade e as condições do produto e da embalagem. Verifique se a massa seca não apresenta resíduos no fundo da embalagem ou mesmo furos de carunchos.
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