Preparadas a partir da tartaruga, jaboti e peixe-boi, as manteigas serviam para fazer frituras e conservar alimentos. Muitas gorduras animais eram utilizadas no Brasil colonial.
Da tartaruga saía um dos pratos mais gordurosos da culinária indígena, o bicho cozido dentro do casco. E também manteiga, que os europeus logo aprenderam a comer. A manteiga de leite até existia, mas estragava muito facilmente.
(Fonte: Aventuras na História)
A história do surgimento da margarina está relacionada ao ganho do prêmio de Hippólyte de Mége Mouriés, no ano de 1869. Prêmio esse, proposto pelo governo de Napoleão para quem descobrisse um produto semelhante à manteiga, mas que fosse facilmente conservado e tivesse preços mais razoáveis. Nessa época a França estava passando por uma grave crise econômica e necessitava de vários gêneros alimentícios, como a manteiga tornava-se um produto cada vez mais caro e escasso, não provia as classes pouco favorecidas. (Fonte: site Brasil Escola)
Mége realizou vários experimentos e conseguiu produzir uma nova gordura que seria a base da margarina. A palavra margarina é oriunda do grego “margaron” que significa “pérola”, devido à aparência perolada do novo produto, que desde então tem passado por várias transformações em seu processo de fabricação.
A primeira fábrica de margarina apareceu na Holanda no ano de 1871. A partir daí a Europa passou a consumir a margarina, mesmo quando a manteiga retornou com abundância ao mercado.
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