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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sopa Cremosa de Couve-Flor


Ingredientes:
1 cabeça grande de couve-flor
2 batatas grandes descascadas e cortadas em cubos
1,5 litro de caldo de legumes 
1 cebola picada
2 dente de alho picado
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga sem sal
sal e noz-moscada a gosto
pimenta branca e preta moídas a gosto
4 colheres de nata

Modo de Preparo: Aqueça o azeite com a manteiga e refogue a cebola e o alho até ficarem transparentes. Não deixe queimar para não comprometer o sabor e a cor da sopa. Adicione as flores da couve-flor já separadas e as batatas. Cubra com o caldo de legumes e deixe cozinhar em fogo baixo com a panela semi tampada por 30 minutos. Passado esse tempo desligue a panela, ajuste o sal, acrescente a noz-moscada e com um mixer bata a sopa dentro da panela mesmo até que torne-se um creme claro e homogêneo. Se não tiver mixer vale usar liquidificador. Misture a nata.Finalize com azeite e pimenta moída a gosto. Sirva com croutons ou pães.

A sopa na História das civilizações

Dizem os estudiosos da alimentação que a sopa teve origem na pré-história. Os antecedentes teriam sido os caldos, que podiam ser doces (feitos a partir de vegetais frescos no seu estado natural) ou ácidos (à base de plantas ácidas, como as urtigas, ou através de fermentação alcoólica ou láctea).
Não se sabe muito sobre os hábitos “sopeiros” dos povos do Egipto, da Mesopotâmia, da Pérsia, da Fenícia ou da Síria, mas os caldos hebreus eram elaborados à custa da fervura de carne e cereais.
Já os gregos, pelo seu apreço ao consommé, detinham um verdadeiro ex-libris: o célebre Caldo Negro de Esparta. Ao que parece, na sua composição entraria sangue de animais misturado com vinagre e ervas aromáticas. É razão para dizer: «Que caldo…» Talvez fosse esta a razão de os espartanos mostrarem enorme vilipêndio pela vida no campo de batalha: até a morte seria preferível!
Os romanos tornaram-se mestres no que à sopa diz respeito, e era grande a tradição no seio do império. Para os pastores, a sopa, geralmente de cereais, constituía o prato principal e diário, a que juntavam outros produtos da época: verduras, legumes, frutas e queijo. O imperador Nero não dispensava um caldo quente todos os dias, por considerar que lhe preservava as cordas vocais, que ele gostava de exercitar (não só para emanar asneiras atrás de asneiras, mas também na arte do canto).
Cada país tem usos muito próprios, e as singularidades culturais, climáticas, sociais, geográficas e outras, contribuem para especificidades que a gastronomia deixa transparecer quase como uma imagem de marca. Assim, temos o gaspacho espanhol, a bouillabaisse de Marselha (França), o borscht, da Rússia, a fasolada grega, o goulash húngaro, o minestrone italiano, o menudo, do México, a brabançonne belga, o caldo verde português e toda uma vasta panóplia de sopas que transmitem a “alma” de cada civilização.


Sopa também faz refletir...

"Quem já queimou a lingua nunca esquece de soprar a sopa".

"Na vida tudo é relativo. Um fio de cabelo na cabeça é pouco; na sopa, é muito"! 

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