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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pate de Salmão e Alho-poró


Ingredientes:
250 g de filé de salmão limpo e sem escamas
1 talo pequeno (aproximadamente 15 cm)de alho-poró (use a parte branca)picado
1 cebola pequena, descascada e picada
2 cravos-da-india
1 colher (chá) de sal
1 caixa de creme de leite
2 colheres (sopa) de maionese
2 colheres de cream cheese
1 colher (chá) de mostarda dijon(opcional)
Raspas de 1 limão siciliano
Pimenta-do-reino, sal e dill a gosto


Modo de Preparo:
Comece preparando o peixe: Em uma panela pequena, coloque o filé de salmão, o alho poró bem lavado, cebola cortada em quartos, os cravos e o sal.
Cubra com água e cozinhe em fogo médio por aproximadamente até levantar fervura. Quando o peixe estiver cozido, desligue o fogo.

Retire o peixe(com um pouco das cebolas e alho poró) com uma escumadeira e transfira para um recipiente médio. Descarte os cravos-da-índia.
Acrescente o creme de leite e, com um garfo, amasse bem tudo até formar uma pasta bem espessa. Como o peixe estará cozido, ele desmanchará facilmente. Ou, se preferir, bata com um mixer.
Em seguida, adicione a maionese, o cream cheese, a mostarda e as raspas de limão. Cheque o sal e a pimenta, e misture bem.
Guarde em um recipiente coberto e leve à geladeira por ao menos 2 horas antes de servir.

Sirva com pães, torradas, palitos salgados ou brioches. Excelnte também para canapés, blinis e até para rechear sanduíches.

Harmonização: espumante brut ou extra-brut.

Filet Mignon com Shimeji ao vinho e Kugel de Batatas ao Alecrim


Ingredientes do Filet Mignon com Shimeji ao vinho:
1/2 Kg(ou mais) de filet mignon em postas grossas
1 bandeja de Shimeji
manteiga
1/2 taça de vinho tinto seco
sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de Preparo:
Em uma frigideira com manteiga frite os filés rapidamente dos dois lados, colocando o tempero na hora que está fritando.
Depois, na mesma frigideira, coloque mais 2 colheres de manteig, aqueça , adicione o shimeji em pedaços, sal e pimenta a gosto, e por último o vinho. Deixe reduzir um poquinho e está pronto para colocar sobre os filés.

Ingredientes Kugel de Batatas:
6 batatas inglesas grandes pré cozidas em microondas por 5 min.
1 cebola grande
3 ovos
1 colher(sopa) de trigo.
1/4 de xícara de óleo de nozes ou azeite de oliva extra virgem
dill, sal, noz-moscada e pimenta-do-reino a gosto
manteiga para untar

Ramos de alecrim

Modo de Preparo:
1. Rale as cebolas e batatas à mão ou no processador.
2. Num bowl despeje os ovos e bata bem com um fuet. Junte o azeite e os temperos e de novo mexa bem com um fuet.
3. Junte a mistura às batatas raladas e disponha tudo em um pirex bem untado com manteiga.
4.Asse em forno pré-aquecido, a 200 graus até dourar.
5. Sirva com ramos de alecrim.


Harmonização: o sul-africano da Sequillo Cellars - um Sequillo 5 de Red Rhone Blend( is the term for a wine consisting of two or more of the traditional 13 Southern Rhone grape varieties. Typically it's the Grenache, Syrah, Mourvedre or Cinsault grapes, but can also contain the Muscardin, Counoise, Clairette, Bourboulenc, Picpoul, Roussanne, Terret Noir, Picardan or Vaccarese grapes). 

Kugel de Batatas

O nome pode não soar familiar aqui no ocidente, mas a receita típica do leste europeu, pode fazer muito sucesso na sua próxima reunião informal. Trata-se de uma torta de batata ralada (pode ser também triturada ou amassada).
Uma iguaria trazida por imigrantes judeus fugitivos da 2ª Guerra Mundial. 
Eles costumavam fazer também com batata doce.


Batata: De rejeitada à imprescindível...

Em todo lugar que chegava, a coitada da batata era, no começo, rejeitada. Assim foi na França, onde, por exemplo, Denis Diderot, o grande enciclopedista, qualificou-a como alimento de animais e Brillat-Savarin, autor do magistral A Fisiologia do Gosto, qualificou-a como Mata Fome popular. Não fossem os esforços do genial cientista e alquimista Antoine Auguste Parmentier, que escreveu o tratado Exament Chimique de la Pomme de Terre, para convencer o rei Luis XVI que a batata poderia e deveria ser consumida por suas qualidades nutricionais, facilidade de cultivo, e ela teria ficado mais alguns séculos esquecida.
A partir de 1620, os prussianos espalharam a batata pela Europa junto com suas invasões. A invasão da Áustria, por exemplo, ficou conhecida por Kartoffelkrieg (Guerra da Batata), pois ambos os exércitos praticamente só alimentavam-se de batatas.
Uma vez aceita, por sua facilidade de plantio e alta resistência, a batata rapidamente difundiu-se por toda Europa e, em 1780 era responsável por 80% das calorias da dieta dos irlandeses. Em 1845, o ataque de um fungo, o Phytophora Infestans, destruiu toda a colheita irlandesa provocando a Grande Fome que matou um milhão de habitantes e fez com que 1,5 milhão emigrasse para a América.
É nesta época também que a batata começa a ser incorporada ao cardápio do povo judeu e vai ser definitivamente consagrada pela comunidade da Alemanha (onde nasceram os Latkes e os Kugel de batata), Rússia e, principalmente nos shtetls da Bessarábia.
Hoje em dia, 136 países cultivam a batata em larga escala, tornando-a o quinto produto agrícola mais consumido do mundo, após o arroz, trigo, milho e a mandioca.
Suas duas formas de consumo mais conhecidas são fritas e como purê.

Enoteca Decanter Blumenau realiza deliciosa promoção de Natal!!!


Enoteca Decanter Blumenau
Com as festas de Natal chegando, a Enoteca Decanter Blumenau preparou uma promoção especialíssima e irresistível!
Os fãs da marca no Facebook são convidados a preparar uma receita, fotografar o prato junto a um vinho que harmonize adequadamente e publicar na página da Enoteca Decanter Blumenau no Facebook. 

O vencedor será premiado com uma Cesta de Natal com produtos da Decanter.


Como participar:
Basta acessar: facebook.com/EnotecaBlumenau e clicar no botão "Curtir" da página, caso ainda não seja
fã. Na aba “Notas” da fan page, mostrada no menu lateral da página, está o regulamento com todas as
informações regras.


Nota: Também será permitido publicar as fotos da promoção Harmonize Fotografe através do aplicativo Instagram. Neste caso, o participante deverá utilizar a hashtag #NatalDecanter e publicar a foto no Twitter mencionando a @EnotecaBlumenau.

Demais, não é mesmo? 
Participe e convide seus conhecidos para esta bacana promoção! 


Contatos para mais informações:
WE3 ONLINE – (47) 3222-0582 – Raquel Bombonatti – raquel@we3online.com.br

Enoteca Decanter Blumenau
http://www.decanter.com.br/
Avenida Brasil, 630, 89050-000 Blumenau, Brazil
decanter@decanter.com.br
Telefone: 47 3326-0111


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pommes Dauphine(Batatas Dauphine)

Um acompanhamento super versátil e saboroso feito de batatas!

Ingredientes:
. 1 xícara (chá) de água
. 1/4 de xícara (chá) de margarina
. 1 xícara (chá) de farinha de trigo
. 3 ovos
. 2 1/2 xícaras (chá) de purê de batata
. Sal e pimenta a gosto
. Salsa picada
. Óleo para fritar
Modo de preparo:
1. Ferva a água com a margarina.
2. Junte a farinha de trigo de uma só vez e mexa sem parar até soltar do fundo da panela.
3. Desligue o fogo, misture os ovos, um a um, e o purê de batata.
4. Tempere com o sal, a pimenta e a salsa.
5. Deixe esfriar e faça os bolinhos ou coloque às colheradas na frigideira. Frite no óleo bem quente até dourar. 
6. Coloque em papel absorvente antes de servir para tirar o excesso de óleo e ficarem bem "sequinhas".

Dicas da Janita: Outra opção é colocar a massa em um saco de confeiteiro e colocar em "pitangas" para fritar em óleo bem quente. Fica lindo!
Sirva a seguir, bem fresquinhas! Não fica legal requentá-las, pois amolecem, perdem a crocância.
Há a opção de congelá-las depois de fritas e quando descongelar, aquecer em forno.
Em alguns mercados encontra-se a versão pronta congelada. É uma opção quando não se tem tempo...

DIZEM QUE....
Batatas dauphine: acompanhamento da culinária francesa, é feito com uma mistura de purê de batatas com massa de carolinas. Essa mistura é frita em óleo quente, sob a forma de bolinhas.
A Batata Dauphine nasceu de um atraso do Dauphin. Mas como o rei "nunca se atrasa", o Chef misturou Batata Sautée com outros ingredientes e nasceu a Batata Dauphine.

Outra coisa é gratin dauphinois – típico da região de Dauphiné, que é um gratinado com finas fatias de batatas intercaladas com creme – e o tradicional purê, entre as receitas mais populares.

Ideias para servir as Pommes Dauphine

Com sua ave de Natal!!!

Ou numa versão bem elegante, com Sour Cream e Caviar, como se fossem blinis...

Acompanhadas de filé mignon...

Com medalhão suíno...

Em composições ultra modernas...

Com Magret de Canard

Com peixes ou frutos do mar

Como aperitivo

Espero que tenham gostado! ;)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Brigadeiros para o Natal!!!

Confira neste posto 3 receitas maravilhosas de brigadeiros para o Natal! ;)

Brigatone
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
1 colher rasa de manteigasem sal
250 g de chocolate belga callebaut picado.
Chocotone( ou, se preferir, panetone de frutas cristalizadas)Bauducco

Modo de Preparo:
Colocar os ingredientes, exceto o chocotone, na panela em fogo super baixo e mexer bastante. O ponto é igual do brigadeiro comum (tem que desgrudar do fundo da panela).
Deixe esfriar. Pique o panetone em cubinhos e depois enrole os brigadeiros com um pedacinho de Chocotone no interior de cada um deles.
Passe em confeitos de sua prefer?encia e está pronto! ;) Uma delícia!

Brigadeiro de Panetone Noel


Ingredientes:
1 lata deleite condensado
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 colher de chá de chocolate branco ralado
1/2 colher de café de essência de panetone
1 xícara de chá de frutas cristalizadas
1/2 xícara de chá uvas-passa sem sementes
Confeitos nas cores do natal(verde e vermelho)
Modo de Preparo:
Em uma panela coloque o leite condensado, a manteiga,o chocolate e a essência de panetone.Leve ao fogo médio,mexendo sempre por 10 minutos ou até soltar do fundo da panela.Coloque em um prato e deixe esfriar.
Em uma tigela, misture as frutas cristalizadas e as uvas passas e reserve.Faça bolinhas com o brigadeiro,abra na palma da mão,coloque uma porção das frutas reservadas no centro,enrole,passe no confeito e coloque em forminhas. Ficam ótimos!

Brigadeiro de Panetone Facílimo
Ingredientes:
• 1 lata de leite condensado
• Sobras de panetone triturado
• 2 colher de chá de cacau em pó
• granulado/confeitos para decorar

Modo de Preparo:
Em uma tigela coloque o panetone triturado, o chocolate em pó e o leite condensado, misture tudo até obter uma massa homogenea, enrrole e passe no granulado. Isso mesmo, NÃO VAI AO FOGÃO! 
Fácil, não é?
Fica muito gostoso!

Brigadeiros feitos? Agora é só curtir um DOCE E FELIZ NATAL!!!
HO HO HO!!!



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Brigadeiro de Pistache




Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
3 colheres de sopa de pistache dessalgado
7 gotas de corante verde-limão

Modo de Preparo:

Coloque o leite condensado e a margarina numa panela funda. Leve ao fogo (médio) e mexa com uma colher de pau sem parar até engrossar. Deixe no fogo até conseguir ver o fundo da panela, quando estiver mexendo. Coloque o pistache e o corante por último. Desligue, espere esfriar e sirva.

Rendimento: 15 porções.

Outras sugestões para servir:

Em colheres...


Em copinhos, com cobertura de chocolate...


Em mini panelinhas...


Em potinhos...Lindo para presentear.


Em caixinhas...

"E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma. Viver é mágico e inteiramente inexplicável".
(Clarice Lispector)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CUPCUCAS da Janita

Uma novidade dentro da linha dos bolinhos ingleses, mas numa versão alemã!
Essa é uma receita de família, de Cuca, mas feita como cupcake. Como amamos as duas coisas, Cupcakes e Cucas, e estamos em constante busca de aperfeiçoamento e inovações em nossa cozinha, surgiu a ideia das CUPCUCAS!
Ficaram divinas!!! E estão fazendo tanto sucesso que agora estamos aceitando encomenda e fazendo para amigos e conhecidos.

Se quiserem saber mais ou fazer alguma encomenda que eu possa atender, entrem em contato: cozinhadajanita@yahoo.com.br



Compartilho aqui a receita com vocês. Ela é simples, caso alguém queira fazer em casa.
Claro que tenho meus segredinhos e toques, aqueles de família, mas estão muito mais na  qualidade e na escolha dos ingredientes, das essências e etc. 

CUPCUCAS DE BANANA COM FAROFA

Ingredientes:
2 xícaras de açúcar peneirado
2 colheres de manteiga ou margarina
2 ovos
1 xícara de leite integral
2 xícaras de trigo
2 colheres(chá) de fermento em pó
Essência de baunilha(ou outra de seu gosto)
1 pitada de mix de especiarias para doces

Bananas(10 pequenas ou 5 grandes +/-) cortadas em rodelas.

Farofa:
3 colheres de açúcar
3 colheres de manteiga ou margarina
4 a 5 colheres de trigo
canela e cardamomo em pó, a gosto
Misturar e amassar tudo com as mãos até formar uma farofa.

Modo de Preparo:
Misturar o açúcar e a manteiga. Depois acrescentar aos poucos os ovos e depois os outros ingredientes. O fermento misture apenas no final e com uma espátula, delicadamente.
Em seguida coloque a massa nas forminhas(preenchendo de massa cerca de 2/3 de cada forminha), depois as bananas e a farofa.
Leve ao forno(preaquecido a 180 graus por ao menos 10 minutos) e asse até dourar. Faça o teste do palito se quiser ter certeza se estão bem assadas.

Deixe esfriar e sirva com um cafezinho, chá ou mesmo uma taça de espumante! ;)


Uma boa ideia também para servir no Natal, tanto como sobremesa da Ceia, acompanhado de chantilly ou sorvete, como no Café da Manhã do dia 25! ;)



Origem da Cuca

Cuca é um doce, de origem alemã e o nome vem de kuchen, que significa bolo. A cuca é feita à base de massa de pão ou de bolo, é muito apreciada e consumida na região sul do Brasil.

Para poder se contar a história da origem da cuca faltam registros mas, via de regra, a Streuselkuchen, é tida como originária da Silésia (Schlesien), de onde procede até mesmo uma fábula que narra a origem dessa delícia. Diversos livros antigos de receitas e apontamentos remetem para a origem silesiana, o que também é reconhecido pelos especialistas. Já no século XVIII a Streuselkuchen estava presente entre as doçuras feitas nos lares silesianos. Mais tarde, em agosto de 1858, o poeta silesiano Joseph von Eichendorf escreve em uma carta:"Hoje foi dia de quermesse da orquestra do palácio, por isso foi servida uma enorme cuca de açúcar no café da manhã". Outros ensejos para oferecer cuca eram as festas em ação de graças pela colheita, os casamentos e os batizados.
Alguns registros dão conta da presença da cuca na Prússia oriental e ocidental durante o século IX. E no princípio do século XX estava difundida por toda a Alemanha. Hoje ela continua fortemente presente na região norte do país.

Kuchen, (pronounced: IPA: /kʰuxɛn/phonics: /coo-hen/) the German word for cake, is used in other languages as the name for several different types of sweet desserts, pastries, and gateaux. The term itself may cover as many distinct desserts as its English counterpart "cake."
Kuchen desserts are presumably handed down from people of German heritage and as such are often popular in many areas of German settlement in the United States, particularly North Dakota, South Dakota, Indiana, Minnesota, and Wisconsin. Kuchen was introduced into the Chilean cuisine when German immigrants settled southern Chile in the 1850s. Kuchens in Chile usually have fruits, such as apples, strawberries or murtas. Nontraditional Chilean kuchen with walnuts are sometimes offered. Now kuchens are found in in many Chilean bakeries and in many of the larger "hipermercados" which is the local name for large supermarkets (a "supermercado," on the other hand, is often little more than corner store with limited offerings and usually would not carry kuchen). In Brazil, it is called "cuca" or less common "cuque" and it is found in areas of German settlement, like Rio Grande do Sul, Paraná and Santa Catarina states.


Fontes: Wikipédia e Centro Cultural 25 de Julho.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Casquinhas de Camarão e Farofa de Dendê

De apresentação fantástica, saborosas e brasileiríssimas essas casquinhas! Receita bárbara da Chef Ana Luiza Trajano. Uma ideia bacana para dar um toque especial no seu jantar de Natal e nas festas de fim de ano.
Impossível não amar e não compartilhar!


Entrada do Brasil a Gosto: Casquinha de camarão com farofa de dendê
Ingredientes:
Creme de camarão:
- 700 g de camarão-rosa pequeno sem casca
- 150 ml de azeite de dendê
- 80 g de cebola
- 3 dentes de alho
- 80 g de tomate sem pele batido
- 80 ml de creme de leite fresco
- 1 folha de louro
- 1 ramo de tomilho
- 3 pimentas dedo-de-moça
- Sal e pimenta-do-reino
- 200 g de cebolinha verde para decorar

Farofa de dendê:
- 120 ml de azeite de dendê
- 75 g de cebola
- 2 dentes de alho
- 500 g de farinha de mandioca
- Sal e pimenta-do-reino

Casquinha:
- 1 pacote de massa filo de 300 g
- 250 g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente

Modo de preparo:
Creme: corte o camarão em pedaços pequenos e refogue no azeite de dendê com a cebola e o alho picados. Espere soltar água. Em seguida, junte o tomate. Em outra panela, ferva o creme de leite com o louro, o tomilho e a pimenta dedo-de-moça (reserve um pouco para finalizar). Depois que a mistura de creme de leite ferver, junte o camarão e tempere com sal e pimenta. Mantenha no fogo até o creme ficar encorpado. Por fim, adicione a pimenta dedo-de-moça reservada, bem picada, e, se necessário, mais sal e pimenta-do-reino.

Farofa: numa panela quente, coloque o azeite de dendê, refogue a cebola e o alho picados, depois junte a farinha. Mantenha no fogo até a farinha ficar crocante e tempere com sal e pimenta. Reserve.

Casquinha: abra 1 folha da massa, pincele com manteiga e, por cima, coloque outra camada de massa. Com um aro de 8 cm, corte a massa e forre com ela as forminhas de empada (15 unidades). Refaça o processo mais duas vezes. Asse a 180ºC por 2 minutos ou até ficarem crocantes.

Dica da Janita: Outra opção é comprar as casquinhas prontas, aquelas em forma de "panelinhas, barquetes, tarteletes...Existem até as promtas, de massa filo mesmo!
Fica ainda mais fácil e gostoso também! ;)

Montagem: esquente o creme de camarão, recheie as casquinhas com ele e cubra com a farofa de dendê. Decore com cebolinha picada.

Rendimento: 45 unidades.

Harmonização: Vinho Chardonnay. Sugestão: Luigi Bosca Reserva Chardonnay.


Abrindo um espacinho para o maravilhoso DENDÊ
O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola. .
O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5.000 anos, foi introduzido no continente americano a partir do século XV, coincidindo com o início do tráfico de escravos entre a África e o Brasil.
No contexto atual o azeite de dendê é o óleo mais produzido e consumido no mundo, representado 27% de 140 milhões de toneladas de óleos e gorduras produzidas em 2005 e 27% do consumo mundial de 138,4 milhões de toneladas de óleos e gorduras em 2005.
O azeite de dendê contém proporções iguais de ácidos graxos saturados (palmítico 44% e esteárico 5%) e não saturados (oléico 40% e linoléico 10%). É uma forte natural de vitamina E, tecoferois e tecotrienois, que atuam como antioxidantes. É rico também em betacaroteno, fonte importante de vitamina A.
Segundo um historiador português, o óleo de dendê tem o cheiro das violetas, o sabor do azeite de oliva e tinge os alimentos com a cor do açafrão, sendo portanto mais atrativo. ;)

Sabe o que é massa filo?
 
A massa filo ou phyllo (do grego φύλλο, fýllo: "folha") é uma variedade de massa cuja espessura e aplicação variam, podendo ser fina como uma folha de papel (para o preparo de um tipo de massa folhada ou chegar a vários milímetros, quando usada para o preparo do pão em forma de folhas dobráveis, característico da Turquia e de vários países do Mediterrâneo e do Oriente Médio.

Uma antiga forma de massa filo parece ter existido entre os povos turcos da Ásia Central. 
No século XI, o Diwan Lughat al-Turk, um dicionário de dialetos turcos de Mahmud Kashdari registrava um tipo de pão pregueado ou dobrado como um dos significados da palavra yuvgha, que está relacionada com a palavra turca yufka, que designa tanto a massa quanto o pão. A prática de estirar a massa crua até obter folhas finas como papel, laminadas, é um desenvolvimento posterior, provavelmente acontecido nas cozinhas do palácio Topkap.

A massa filo caracteriza-se pelo tempo de cozimento muito reduzido, podendo ser assada ou frita, sendo usada como base dos mais variados pratos, tanto doces como salgados. 


Há diferença entre massa filo e massa folhada?
Sim!!! O nome diz tudo. Phyllo vem do grego e significa folha. No Brasil, porém, esta massa finíssima como papel também é conhecida como fillo, filo ou massa laminada folhada. Feita à base de farinha, água, sal e gordura, é aberta com rolo até ficar quase transparente. Acredita-se que foi criada na Pérsia, atual Irã, ou na Turquia ou no Egito, há cerca de 2 mil anos. Ainda hoje é muito presente na cozinha grega e na de todos os países do Oriente Médio. No entanto, não podemos confundi-la com a massa folhada, que é muito utilizada na França para fazer croissants e vários doces e salgados. A massa filó é muito utilizada em deliciosas sobremesas como a Baklava, Burma, Ataif e muitos outros doces árabes. Ela também é incluída no famoso Güllaç, uma sobremesa turca, consumida principalmente no mês sagrado do Ramadan, onde camadas de nozes e água de rosas são colocadas uma a uma no leite morno.

 
A massa folhada é uma massa leve, não fermentada, feita em várias camadas com copiosa adição de margarina, manteiga ou gordura vegetal, usada em doces e salgados.
É muito usada hoje em dia para fazer as famosas receitas como o: Beef Wellington, Apfelstrudel, Camembert em crosta, croissants, tortas e muitas outras delicias.
No Ocidente, seu uso teria sido desenvolvido na Roma, em 1635, pelo francês Claude Gellée.
Existem muitas teorias sobre a origem da massa folhada: a mais famosa delas é que foi uma criação do pintor Claude Gellée, no século XVII, que também era amante de gastronomia e pode ter sido criada acidentalmente. Outros especialistas em culinária garantem que ela é mais antiga e surgiu no século XIV. Há, ainda, a teoria de que essa delícia já era dominada pelos egípcios antes mesmo da Idade Média... Mas o que importa mesmo é que ela existe e com ela foram criadas incontáveis receitas divinas e delicadas.
No Brasil, a massa leve composta de finíssimas folhas é denominada massa folhada e está presente no preparo de doces e salgados.
Sendo a melhor sempre feita com 100% de manteiga.

Fontes da pesquisa: Wikipedia e Heaven's Kitchen.
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